segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

ECONOMIA: Dívida pública recua 1,9% em janeiro e fica em R$ 3,05 trilhões

OGLOBO.COM.BR
POR BÁRBARA NASCIMENTO

Expectativa é que encerre ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões

Sede do Banco Central em Brasília. Foto Michel Filho/Agência O Globo - Michel Filho / Agência O Globo

BRASÍLIA - A dívida pública federal iniciou 2017 em R$ 3,053 trilhões. O número equivale a uma queda de 1,91% em relação ao apresentado em dezembro. A expectativa é que ela encerre este ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões, após fechar 2016 em R$ 3,112 trilhões.
A maior parte da dívida pública está nas mãos de fundos de previdência (25,58%) e de investimento (23,23%). Após ter uma queda brusca em 2016 (em relação a 2015), a participação de estrangeiros representou 14,22% do total de papéis, uma nova queda em relação a dezembro.
A maioria dos títulos que compõe a dívida são prefixados, ou seja, são vinculados à uma taxa pré-determinada, no momento da compra. Eles representam 33,37% do total. Em seguida estão os títulos vinculados a índices de preços (33,08%), á taxa flutuante (Selic, 29,66%) e ao câmbio (3,89%).
O percentual de títulos que devem vencer nos próximos 12 meses caiu de 16,8% em dezembro para 15,4% em janeiro. Para o Tesouro, um número menor de vencimentos em curto prazo é o cenário ideal. Hoje, a maior parte dos papéis, 28%, vence em um prazo superior a cinco anos. Assim, o prazo médio do estoque - outro dos indicadores de qualidade da dívida - passou de 4,54 anos para 4,68 anos.
O custo médio do estoque acumulado nos últimos 12 meses caiu: foi de 12,02% ao ano para 11,53% ao ano. O custo foi reduzido tanto na dívida interna quanto na externa, mas foi essa última que teve a maior queda. A desvalorização de 4,05% do dólar frente ao real em janeiro fez com que o custo da dívida externa passasse de -10,07% para - 15,98% ao ano.

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