quarta-feira, 23 de novembro de 2016

MUNDO: Cientistas da computação insistem que Hillary peça recontagem de votos

OGLOBO.COM.BR
POR O GLOBO / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Grupo de ativistas diz ter reunido evidências de manipulação dos resultados em três estados-chave

Uma semana após perder as eleições, Hillary Clinton discursa em um evento do Fundo de Defesa da Criança, em Washington - JOSHUA ROBERTS / REUTERS

WASHINGTON — Um grupo de renomados cientistas da computação e advogados tem insistido que a democrata Hillary Clinton peça recontagem de votos em três estados-chave — Wisconsin, Michigan e Pensilvânia —, depois de reunirem evidências de uma suposta manipulação dos resultados.
Os ativistas, incluindo o advogado de direitos eleitorais John Bonifaz e o diretor do centro de computação da Universidade de Michigan J Alex Halderman, acreditam ter encontrado provas convincentes de que os resultados podem ter sido manipulados ou hackeados.
Segundo a revista “New York Magazine”, em reportagem publicada na quarta-feira, o grupo não comentou o caso publicamente, mas estaria pressionando a equipe de Hillary para desafiar os resultados das eleições.
Na quinta-feira passada, os especialistas fizeram uma teleconferência com o presidente da campanha de Hillary, John Podesta, e com o assessor Marc Elias e argumentaram que, embora não tenham achado provas conclusivas, os resultados encontrados merecem uma revisão independente.
Os acadêmicos mostraram que, em Wisconsin, por exemplo, a democrata obteve 7% a menos de votos em municípios cuja votação é feita por meio de urnas eletrônicas na comparação com locais que usam scanners óticos e cédulas de papel. Hillary perdeu no estado por apenas 27 mil votos para o republicano Donald Trump.
Até o momento, a ex-secretária de Estado não deu nenhuma indicação de que iria contestar os resultados das eleições presidenciais de 8 de novembro. O prazo para solicitar uma recontagem de votos é entre sexta e quarta-feira para os três estados.
Durante a campanha, os Estados Unidos acusaram a Rússia de comandar ciberataques para interferir no processo eleitoral.
Em um comunicado divulgado em outubro, a Inteligência e Segurança Nacional americana disseram ter “confiança de que as recentes invasões de e-mails e sistemas” e o vazamento de informações confidenciais de políticos dos EUA “são consistentes com os métodos e motivações dos esforços dirigidos pela Rússia”.

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