sexta-feira, 2 de outubro de 2015

POLÍTICA: Dilma corta oito ministérios e reduz 10% da remuneração dos ministros

OGLOBO.COM.BR
POR CATARINA ALENCASTRO, ANDRÉ DE SOUZA, FERNANDA KRAKOVICS, GERALDA DOCA E SIMONE IGLESIAS

Anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira no Palácio do Planalto

BRASÍLIA — A presidente Dilma Rousseff anunciou seis medidas que fazem parte da reforma administrativa do governo: a redução de oito ministérios, um corte de 10% nos salários dos ministros, a extinção de 30 secretarias em todos os ministérios, o fim de 3 mil cargos de confiança e a redução de 20% nos gastos em custeio. Também serão limitados os gastos dos funcionários com viagens e telefone e vendidos imóveis da união porque, segundo a presidente, "a União não pode continuar sendo uma grande imobiliária". A presidente também criou uma comissão permanente da reforma administrativa. As mudanças, disse, são para dar mais eficiência ao Estado e contribuir para que o país saia da crise o mais rapidamente possível.
— Vamos dar hoje um primeiro e grande passo para reorganização da administração pública — disse a presidente em uma declaração à imprensa no Palácio do Planalto, complementando em seguida:
— Queremos contribuir para que o país saia o mais rapidamente da crise, crescendo, gerando emprego e distribuindo renda. A reforma vai nos ajudar a tomar medidas de equilíbrio fiscal. Vai propiciar o equilíbrio fiscal, o controle da inflação e consolidar a estabilidade macroeconômica, aumentando a confiança da economia.
Conforme O GLOBO andiantou, a presidente não cortou dez pastas, como foi inicialmente anunciado. Ela desistiu de acabar com o Desenvolvimento Social, que seria fundido ao Trabalho e Previdência. Dilma também desistiu de tirar o status de ministério da Controladoria Geral da União (CGU).
A presidente anunciou, entre outras mudanças, a ida do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), para o Ministério da Educação. O ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), assume a Casa Civil. Na Defesa ficará o ex-deputado Aldo Rebelo (PCdoB), que sai do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Dilma também comunicou os ministérios reservados ao PMDB na reforma. O deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) vai para o Ministério da Saúde, e o deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), para o Ministério da Ciência e Tecnologia.
André Figueiredo (PDT) vai para o Ministério das Comunicações, pasta ocupada por Ricardo Berzoini (PT), que irá para a Secretaria de Governo.
Hélder Barbalho (PMDB), atual ministro da Pesca, vai para Portos. O ministro Eliseu Padilha continuará na Aviação Civil, Kátia Abreu, na Agricultura, Henrique Alves, no Turismo, e Eduardo Braga se mantém no Ministério de Minas e Energia.
A ministra Nilma Gomes (Igualdade Racial) assumirá o Ministério das Mulheres, Iguadade Racial e Direitos Humanos. Conforme a coluna Panorama Político adiantou, o atual Secretário-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, será o ministro da Pasta resultante da fusão entre Previdência Social e Trabalho.

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