terça-feira, 18 de novembro de 2014

MUNDO: Ataque a facadas mata ao menos quatro em sinagoga de Jerusalém

ESTADAO.COM.BR
O ESTADO DE S. PAULO

Frente Popular para a Libertação da Palestina reivindicou a autoria do atentado, que deixou oito feridos; Netanyahu reúne gabinete
Judeus ortodoxos reagem a ataque a sinagoga em Jerusalém
(Atualizada às 12h15) JERUSALÉM - Dois homens armados com facas e machados mataram ao menos quatro pessoas e feriram outras oito em uma sinagoga de Jerusalém nesta terça-feira,18, antes de serem mortos por policiais, informaram a polícia israelense e os serviços de emergência, no pior ataque do tipo desde 2008. 
A Frente Popular para a Libertação da Palestina reivindicou a autoria do atentado. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu convocou uma reunião de emergência de seu gabinete e afirmou que responderá com "punho de ferro" ao ataque cometido. "Responderemos com punho de ferro a este brutal assassinato de judeus que tinham ido rezar e se depararam com deploráveis assassinos."
O ataque ocorreu logo depois do amanhecer em um bairro ultraortodoxo de Jerusalém Ocidental. Fotografias publicadas por um porta-voz do Exército israelense na Internet mostram um homem em posição de oração judaica estirado morto, um cutelo de açougueiro sujo de sangue jogado no chão e mesas de oração reviradas.
"Estamos vendo esse como um ataque terrorista", disse o porta-voz da polícia Micky Rosenfeld. O serviço de ambulâncias israelense informou que pelo menos oito pessoas estavam seriamente feridas.
A polícia informou que pelo menos um dos agressores era de Jerusalém Oriental, o lado predominantemente palestino da cidade.
"Dois terroristas entraram na sinagoga do bairro de Har Nof. Atacaram com um machado, uma faca e uma pistola. Quatro pessoas que estavam rezando morreram. A polícia chegou ao local e matou os terroristas", explicou Luvba Samri, porta-voz da polícia, para a imprensa.
Jerusalém vem sendo palco de uma crescente tensão desde que três extremistas judeus mataram uma criança palestina em julho, no lado Oriental, como vingança pelo assassinato de três estudantes israelenses que pediam carona perto dos assentamentos de Gush Etzion.
Desde então, ocorreram protestos, enfrentamentos entre a polícia e jovens palestinos, além de ataques de colonos israelenses e cidadãos palestinos nos bairros árabes e no centro velho da cidade. / EFE e REUTERS

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