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por Cláudia Cardozo
Foto: Sinpojud | Divulgação
Os servidores do Poder Judiciário da Bahia, ligados ao Sinpojud, fazem uma nova paralisação nesta quinta-feira (20) para reivindicar pagamento de substituições, melhores condições de trabalho, realização de concurso público para provimento de duas mil vagas, revisão do transporte dos oficiais de justiça e reposição salarial de 2015. A paralisação visa chamar a atenção da sociedade para a situação dos servidores do Judiciário, que acarreta na má prestação de serviços à população. Diante da paralisação, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) publicou um decreto no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) desta quinta, em que determina o corte do ponto dos servidores que participaram do ato na folha de pagamento. O presidente do TJ, desembargador Eserval Rocha, determina que os magistrados e chefes de diversas unidades judiciais encaminhem ao tribunal um relatório de frequência, subscrito pelos servidores desta quinta-feira. O diretor de mobilização do Sinpojud, Jorge Cardoso, ao Bahia Notícias, afirmou que medidas como essa sempre são tomadas quando a entidade sindical convoca uma paralisação, mas que o ato da presidência “não vai nos impedir de estar mobilizados”. “Não é admissível que a sociedade pague caro, e que os servidores sejam sobrecarregados com o descaso do Tribunal de Justiça da Bahia. O Sinpojud não via ficar calado e não vai recuar diante de um decreto que ameaça cortar o ponto. É preciso que as pessoas saibam o motivo da paralisação. Nós não estamos pedindo liberação para fazer o movimento. Nós estamos comunicando que vamos fazer a paralisação”, desabafa o diretor. Cardoso ainda diz que o decreto do tribunal é inconstitucional, pois já há decisões de tribunais superiores que impedem o corte de verba alimentar.
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