quinta-feira, 5 de junho de 2014

ECONOMIA: Preço da cesta básica sobe em 15 capitais em maio, aponta Dieese

Do UOL, em São Paulo

O preço dos alimentos que compõem a cesta básica subiu em 15 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no mês de maio.
Segundo a pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (5), as maiores altas foram registradas em Fortaleza, com 5,42%, e Recife, de 4,9%. A cidade de São Paulo tem a cesta básica mais cara do país, com preço médio de R$ 366,54.
A segunda maior cesta foi observada em Porto Alegre (R$ 366,00), seguida por Vitória (R$ 352,76). Os menores valores médios da cesta foram registrados em Aracaju (R$ 241,72), João Pessoa (R$ 272,35) e Salvador (R$ 277,52).
Tomate e café são vilões da cesta básica
Depois de uma trégua em abril, o preço do tomate voltou a subir em maio e impactou no resultado final. Os aumentos foram de 33,33%, em Belo Horizonte, a 0,92%, em Florianópolis.
Problemas de produtividade nas safras de inverno, devido a pragas, e o fato de a colheita de verão ter terminado antecipadamente, por causa da estiagem do início do ano, comprometeram a oferta de tomate.
O preço do café em pó aumentou em todas as cidades, exceto em Natal (-1,48%). As altas oscilaram entre 5,11%, em Recife, e 0,27%, em Salvador.
As expectativas de menor safra influenciaram o preço do grão nas Bolsas de Valores e, consequentemente, do café em pó. No entanto, a colheita segue bem para o grão do robusta, enquanto a do arábica está apenas começando, o que significa que a oferta ainda é pequena.
Salário mínimo deveria ser de R$ 3.079,31
Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. 
Em maio deste ano, o salário necessário para a família deveria ser de R$ 3.079,31, ou seja, 4,25 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724. Em abril, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 3.019,07, ou 4,17 vezes o piso vigente. 
Em maio de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.873,56, o que representava 4,24 vezes o mínimo de então (R$ 678).

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