segunda-feira, 11 de junho de 2012

ECONOMIA: Alívio com resgate espanhol dura pouco e bolsas passam a cair




De OGLOBO.COM.BR

Dólar aumentou valorização sobre o real, a R$ 2,037

RIO — Durou pouco o alívio nos mercados com a formalização do pedido da Espanha de € 100 bilhões para resgatar bancos. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acompanha o desempenho no exterior. O Ibovespa, referência do mercado brasileiro, chegou a subir 1,78%, mas por volta de 11h48m inverteu para queda de 0,02%. A valorização dos principais índices de ações do mundo perdeu força no fim do manhã.
— O mercado tapou o buraco, mas não mudou nada em relação aos fundamentos anteriores. Foi só uma euforia inicial — diz Hamilton Moreira, analista do BB Investimentos.
Entre as ações mais negociadas, preferenciais da Petrobras recuavam 0,90%, a R$ 18,71, ordinárias da OGX Petróleo perdiam 2,26%, a R$ 9,91, e preferenciais da Vale avançavam 0,13%, a R$ 37,38.
Dados positivos da economia da China e da França chegaram a também animar os investidores. Na França, a produção industrial cresceu 1,5% em abril, enquanto economistas previam uma queda de 0,1% em relação ao mês anterior.
Na China, exportações e importações cresceram o dobro do previsto por economistas e a inflação desacelerou, o que indica que o Banco Central do país ainda tem espaço para reduzir mais os juros para aquecer a economia. As vendas de mercadorias chinesas para outros países aumentaram 15,3% no mês passado em relação ao mesmo período do ano anterior, mais que o dobro da taxa prevista, para US$ 181,1 bilhões. Em abril, tinham aumentado somente 4,9% na mesma base de comparação. Enquanto isso, as importações subiram 12,7% em um ano, para US$ 162,4 bilhões em maio, bem mais do que a alta de 0,3% registrada em abril. Isso resultou em um superávit de US$ 18,7 bilhões.
Por outro lado, contribuiu negativamente, especialmente na Itália, a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB, total de bens e serviços produzidos) italiano caiu 0,8% no primeiro trimestre deste ano em relação ao período imediatamente anterior do ano passado. Foi a queda mais forte desde o iníciod e 2009, e o terceiro trimestre seguido de retração da economia.
Em Wall Street, as bolsas chegaram a abrir em alta, mas inverteram também para queda. Dow Jones recuava 0,30%, S&P 500 perdia 0,05% e Nasdaq desvalorizava 0,44%.
As bolsas europeias chegaram a ensaiar forte valorização, mas perderam força. O Ibex 35, da Bolsa de Madri, avançava 0,82%. Em Milão, o FTSE MIB recuava 1,31% em virtude do resultado negativo do PIB. Em Frankfurt, o DAX avançava 0,75%. Em Paris, o CAC 40 subia 0,37%. Em Londres, o FTSE 100 ganhava 0,35%.
Apenas as bolsas asiáticas tiveram total proveito do ânimo inicial dos mercados com o pacote espanhol. O Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou em forte alta, de 1,96%. O Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, também avançou bastante: 2,44%. O índice de Xangai ganhou 1,1% na Bolsa da China.
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