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Investidores continuam monitorando situação da Espanha e Grécia e repercutem dados da China
SÃO PAULO - O dólar volta a operar no patamar de R$ 1,96 nesta sexta-feira. Por volta de 9h50m, a moeda americana se valorizava 0,40% cotada a R$ 1,9600 na venda e R$ 1,9580 na compra. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda e por volta de 10h10m se desvalorizava 0,65% aos 59.315 pontos.
Investidores continuam monitorando situação da Espanha e Grécia e repercutem dados da China
SÃO PAULO - O dólar volta a operar no patamar de R$ 1,96 nesta sexta-feira. Por volta de 9h50m, a moeda americana se valorizava 0,40% cotada a R$ 1,9600 na venda e R$ 1,9580 na compra. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda e por volta de 10h10m se desvalorizava 0,65% aos 59.315 pontos.
Na quinta, após dois pregões de alta próxima a 1%, o dólar comercial encerrou
a sessão desta quinta-feira em queda de 0,56%, cotado a R$ 1,9520 na venda e R$
1,9500 na compra. Nos primeiros dez dias de maio, a valorização da moeda
americana chega a 2,36% e, no ano, é de 4,47%. Também na quinta, o Ibovespa
fechou em queda de 0,14% aos 59.702 pontos, abaixo da linha dos 60 mil
pontos.
No campo corporativo, o banco BTG Pactual, que recentemente abriu seu capital
na Bolsa, e a BTG Pactual Participations registraram lucro combinado de R$ 786
milhões no primeiro trimestre, mais que o dobro do resultado de R$ 328 milhões
vistos um ano antes. A receita total do grupo alcançou R$ 1,603 bilhão de
janeiro a março, ante R$ 819 milhões em igual período de 2011.
Na Europa, as Bolsas voltam a ter um dia de quedas. O índice Ibex da Bolsa de
Madri perde 2,88%; o Dax, da Bolsa de Frankfurt, se desvaloriza 0,73%; o Cac, de
Paris, tem perda de 1,57% e o FTSE, da Bolsa de Londres, se desvaloriza 0,62%. O
índice Eurostoxx, que reúne as blue chips europeis, cai 1,47%. Os investidores
repercutem os dados da produção industrial da China, a situação
política na Grécia e a fragilidade do setor bancário na Espanha. As
previsões feitas para o crescimento econômico da zona do euro também desanimam o
mercado.
A produção industrial chinesa aumentou 9,3% em abril. É o número mais fraco
desde maio de 2009. As vendas no varejo também vieram mais fracas e passaram de
15,2% para 14,1%. De acordo com o relatório de previsões econômicas da Comissão
Europeia, o Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia recuará 4,7% neste ano e
ficará estável em 2013. Já para os 17 países da zona do euro, a previsão é que o
PIB deve se contrair 0,3% este ano e apresentar expansão de 1,0% em 2013.
A situação política da Grécia permanece inalterada. O líder do partido grego
Coalizão de Esquerda Radical (Syriza), Alexis Tsipras, enviou uma carta a
diversos líderes europeus afirmando que o segundo pacote de resgate para a
Grécia não é mais válido, após as eleições parlamentares de domingo. Tsipras
afirma no texto que a crise da dívida não é grega, mas europeia, e precisa ser
resolvida pela União Europeia.
Na Espanha, o governo informou que vai contratar duas consultorias
independentes para revisar as carteiras de crédito dos bancos locais. Madri vai
obrigar as instituições a reservar mais recursos para cobrir perdas. Calcula-se
que 45 bilhões de euros devem ser provisionados para evitar perdas
principalmente em crédito concedidos no setor imobiliário
Como se já não bastassem os problemas na Europa, a sexta amanhece com a
notícia das perdas fora de padrão de um operador
do JP Morgan. Conhecido como a “Baleia de Londres” este operador amargou
perdas de US$ 2 bilhões com transações erradas com derivativos, o que levou ao
CEO do grupo, James Dimon, a se pronunciar em público.
Na Ásia, as Bolsas repercutiram as preocupações na Europa, os dados da China
e a notícia do JP Morgan e fecharam em queda. O índice Nikkei, da Bolsa de
Tóquio, caiu 0,63%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng se retraiu 1,30%. Na China,
o índice Xangai Composto recuou 0,6% e o índice Shenzhen Composto também caiu
0,6%.
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