terça-feira, 24 de abril de 2012

ECONOMIA: Prévia da inflação oficial, IPCA-15 volta a acelerar em abril



Da FOLHA.COM


A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) voltou a acelerar em abril, ao variar 0,43%, ante 0,25% registrado em março. O indicador havia desacelerado nos últimos três meses anteriores. Os reajustes nos grupos habitação e despesas pessoais foram os principais responsáveis pela pressão nos preços.
O IPCA-15 é a prévia da inflação oficial, o IPCA, e foi divulgado nesta terça-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No acumulado do ano, o índice registra alta de 1,87%, abaixo do resultado de igual período de 2011 (3,14%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 registra 5,25%, também abaixo dos 12 meses anteriores (5,61%). Em abril de 2011, a taxa havia ficado em 0,77%.
COMPONENTES
Os grupos habitação (passou de 0,44% em março para 0,75% em abril) e despesas pessoais (de 0,60% para 1,43%) foram os principais responsáveis pela elevação nos preços.
Em despesas pessoais, os destaques foram o preço do cigarro (de 0,00% para 5,56%), após reajuste médio de 25% a partir de 6 de abril, e empregado doméstico (de 1,38% para 1,87%). Cabeleireiro (de 0,23% para 1,86%) e manicure (de 0,23% para 1,29%) também pressionaram o resultado.
Em habitação, a pressão veio de aluguel residencial (de 0,45% para 0,82%), condomínio (de 0,48% para 1,01%), mão de obra para pequenos reparos (de 1,03% para 1,31%), artigos de limpeza (de 0,46% para 0,95%), água e esgoto (de 0,19% para 1,60%).
A alta nas contas de água e esgoto foi decorrente do reajuste de 11,17% em Brasília, vigente desde 1º de março, além do aumento de 16,50% ocorrido em Curitiba a partir de 21 de março.
O subgrupo comunicação passou de -0,49% para 0,24% em virtude das ligações de fixo para móvel terem voltado ao valor anterior, eliminando a redução de 10,78%, concedida pela Anatel em 24 de fevereiro. Isto se deu por causa da concessão de uma liminar, em março, a uma das operadoras.
Os artigos de vestuário voltaram a subir, passando de 0,16% para 0,49%, assim como os alimentos, que foram de 0,22% para 0,31%, impulsionados pelos preços do feijão carioca (de 0,81% para 6,74%), pescados (de 1,67% para 3,73%), ovo (de 1,88% para 3,36%), óleo de soja (de 0,82% para 2,66%), refeição fora (de 0,06% para 0,67%) e leite longa vida (de -0,15% para 0,45%). Em queda, o destaque foi o item carnes (de -1,57% para -1,59%). 

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