De O Globo (opais@oglobo.com.br)
SÃO PAULO - A Polícia Federal realiza nesta terça-feira uma megaoperação em quatro estados e no Distrito Federal (DF) contra contrabando de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Cinco mandados de prisão e 31 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nos estados de Ceará, Paraná, São Paulo e Minas Gerais, além do DF.
Batizada de Canal Vermelho II, a operação tem origem em investigações iniciadas em 2008 com a tentativa de homicídio de um auditor da Receita Federal no Ceará, ordenada por um comerciante iraniano apontado como líder da quadrilha. O iraniano Farhad Marvizi foi preso em agosto de 2010 e levado para a Penitenciária de Segurança Máxima do Mato Grosso do Sul. Dois policiais militares envolvidos no caso também foram presos no mesmo mês, acusados de fazer a segurança da quadrilha.
Durante a primeira parte da operação Canal Vermelho, os agentes da Polícia Federal recolheram R$ 5 milhões em equipamentos eletroeletrônicos nas lojas de Farhad Marvizi, em três shoppings de Fortaleza. O que chamou a atenção da PF foram as práticas de extrema violência. A quadrilha teria feito no mínimo 11 vítimas, todas executadas num período de dois anos
As investigações desvendaram a rede de contrabando de mercadorias e comercialização de produtos. Eletroeletrônicos e eletrodomésticos eram adquiridos no Paraguai e entravam em território nacional em aeronaves ou por meio de uma transportadora sediada em Foz do Iguaçu, no Paraná. No Ceará, uma gráfica foi utilizada para confecção de blocos de notas fiscais falsas em apoio à atividade ilegal.
Segundo a PF, as pessoas envolvidas no esquema criminoso serão indiciadas, de acordo com suas responsabilidades, pelos crimes de contrabando e descaminho, formação de quadrilha e uso de documento falso, cujas penas podem chegar até seis anos de reclusão.
Batizada de Canal Vermelho II, a operação tem origem em investigações iniciadas em 2008 com a tentativa de homicídio de um auditor da Receita Federal no Ceará, ordenada por um comerciante iraniano apontado como líder da quadrilha. O iraniano Farhad Marvizi foi preso em agosto de 2010 e levado para a Penitenciária de Segurança Máxima do Mato Grosso do Sul. Dois policiais militares envolvidos no caso também foram presos no mesmo mês, acusados de fazer a segurança da quadrilha.
Durante a primeira parte da operação Canal Vermelho, os agentes da Polícia Federal recolheram R$ 5 milhões em equipamentos eletroeletrônicos nas lojas de Farhad Marvizi, em três shoppings de Fortaleza. O que chamou a atenção da PF foram as práticas de extrema violência. A quadrilha teria feito no mínimo 11 vítimas, todas executadas num período de dois anos
As investigações desvendaram a rede de contrabando de mercadorias e comercialização de produtos. Eletroeletrônicos e eletrodomésticos eram adquiridos no Paraguai e entravam em território nacional em aeronaves ou por meio de uma transportadora sediada em Foz do Iguaçu, no Paraná. No Ceará, uma gráfica foi utilizada para confecção de blocos de notas fiscais falsas em apoio à atividade ilegal.
Segundo a PF, as pessoas envolvidas no esquema criminoso serão indiciadas, de acordo com suas responsabilidades, pelos crimes de contrabando e descaminho, formação de quadrilha e uso de documento falso, cujas penas podem chegar até seis anos de reclusão.
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