segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ECONOMIA: Diretora-geral do FMI alerta sobre risco 'iminente' de recessão global

De O Globo.com.br

BERLIM - A diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, alertou sobre o risco 'imitente' de a economia mundial entrar novamente em recessão em entrevista para a revista alemã "Der Spiegel", publicada neste domingo pelo jornal "El País". Assim como os temores expressados recentemente pelo diretor do Banco Mundial, Robert Zoellick, Lagarde declarou que a projeção de um novo revés econômico em escala global existe, mas que ainda é possível evitá-lo, embora a capacidade de atuação seja agora menor do que dois anos atrás. - Ainda podemos evitar esta situação. As opções e as medidas para os governos e bancos centrais são presentemente menores que em 2009, mas se os diferentes bancos centrais, governos e organizações internacionais trabalharem em cooperação podemos evitar uma recessão -, defendeu Christine Lagarde.
Por isso, a diretora-gerente do FMI, que assumiu o posto em julho passado, insta aos países mais afetados pela crise a implementar medidas que fomentem a economia estatal e o crescimento econômico, com o objetivo de "evitar uma iminente espiral descendente".
Na Europa, em particular, Lagarde recomenda às nações mais castigadas pela crise da dívida que elevem o capital próprio de seus bancos para reforçá-los.
- Em geral, vemos necessidade de que os bancos europeus sejam recapitalizados para que sejam suficientemente fortes para suportar os riscos derivados da crise da dívida e do frágil crescimento -, diz.
Analistas do FMI assinalaram recentemente em relatório que ao setor financeiro europeu faltavam 200 bilhões de euros nos balanços de suas contas. "A insegura situação econômica e a crise da dívida estatal minaram a credibilidade dos bancos", acrescenta Lagarde, ex-ministra das Finanças francesa.
A diretora-gerente do FMI evita posicionar-se a respeito da situação financeira concreta da Grécia e Itália, mas considera "dignas de aplauso" as reformas estipuladas em 21 de julho em Bruxelas, entre as quais destaca a flexibilização do fundo de resgate europeu.
Sobre os Estados Unidos, Lagarde declara que sua economia sofre de "problema de confiança" e com relação à Alemanha, adverte sobre os efeitos de um possível esfriamento da demanda externa, apesar da atual saúde de suas contas públicas e seu notável crescimento econômico. 2008, O ANO QUE NÃO TERMINOU:


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