quinta-feira, 24 de agosto de 2017

POLÍTICA: Aécio diz que “há paz no ninho tucano” e mantém apoio a Temer

JB.COM.BR

Tasso Jereissati continuará no comando do PSDB até dezembro, quando será a convenção 

O Palácio do Planalto deve ter sido a parte mais contente com a reunião do PSDB realizada nesta quinta-feira (24) entre lideranças do partido, da qual participaram os senadores Aécio Neves (MG) e Tasso Jereissati (CE), presidentes afastado e interino da sigla, respectivamente. Após o encontro, o mineiro declarou que “há paz no ninho tucano” e que seus correligionários deverão manter-se na base de apoio ao governo federal.
Aécio e Tasso tiveram um forte desentendimento após o programa eleitoral gratuito do PSDB, veiculado na semana passada, ter feito duras críticas ao atual modelo político vigente no país. Os tucanos possuem quatro ministros na gestão Michel Temer e a ala governista reclamou do tom e do fato de não sido consultado sobre a elaboração da peça publicitária.
Como a confusão, cogitou-se que Aécio reassumisse a liderança da legenda. Mas coube ao próprio desmentir, nesta quinta-feira (24), e dizer que Tasso é quem tem “as melhores condições para conduzir o partido até dezembro”, quando ocorre a convenção nacional do partido e a escolha do presidente definitivo da sigla.
“Tive ontem (quarta-feira, 23) uma conversa com Tasso. Nossas divergências foram superadas e continuamos em nossa trilha de construir um projeto para o país. Quando me licenciei, o fiz para preservar o interesse do partido. Fui eu quem sugeriu o nome do senador Tasso para a presidência do partido. Os pontos em que divergíamos estão superados”, garantiu Aécio Neves.
Ainda de acordo com o mineiro, a decisão tucana de apoiar Michel Temer e tirar Dilma Rousseff da presidência da República deu-se devido ao fato de o peemedebista ter assumido compromisso com as reformas. “A agenda de reformas se deu no momento em que defendemos o afastamento da presidente Dilma. Se apoiar um governo com baixa popularidade for o preço para que uma agenda das reformas que sempre defendemos seja implementada, acho que temos de pagar esse preço. Não estamos atrás de cargos ou de benesses de poder”, afirmou.
Reforma política
Aécio contou que, durante a reunião com os 27 diretórios estaduais do PSDB, o partido decidiu apoiar integralmente a cláusula de desempenho prevista na reforma política. “Vamos apoiar integralmente a proposta que estabelece a cláusula de desempenho de 1,5% a partir da eleição do ano que vem, acrescida de 0,5% a cada nova eleição nacional e a antecipação, já para o ano que vem, do fim das coligações proporcionais. A transição para o distrital misto em 2022, que o PSDB defende programaticamente, será feita de forma mais adequada.”

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