sexta-feira, 14 de novembro de 2014

DIREITOS HUMANOS: Comissão identifica 421 mortos e desaparecidos durante a ditadura

Afonso Benites, El País
Do Blog do NOBLAT

Até dezembro, membros de grupo criado pelo Governo deverão apontar alguns dos responsáveis pelos crimes entre 1964 e 1985
Quase 30 anos depois do fim da ditadura militar brasileira, começam a surgir os primeiros números oficiais de mortos e desaparecidos políticos durante o período entre 1964 e 1985. Um relatório que está sendo concluído pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) mostra que os militares que governaram o Brasil foram responsáveis por 421 assassinatos ou desaparecimentos de pessoas consideradas adversárias políticas do regime ditatorial. A relação de vítimas pode ser maior, já que, conforme a comissão, as Forças Armadas pouco colaboraram com as apurações.
Antes das investigações da CNV, iniciadas em maio de 2012, os pesquisadores, historiadores e jornalistas apontavam que havia entre 350 e 370 desaparecidos e mortos nos 21 anos de regime militar. Os números brasileiros costumam ser comparados com outras ditaduras que ocorreram na América do Sul no século passado, como a do Chile (3.065 mortos e desaparecidos entre 1973 e 1989) e a da Argentina (cerca de 30.000, entre 1976 e 1983).

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