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COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Mercado analisa atividade do setor de serviços na China, EUA e zona do euro
Bolsas nos EUA devolvem ganhos da última sexta-feira
SÃO PAULO - O dólar começou a semana negociado a R$ 2,30, considerado por analistas o novo patamar da moeda americana frente ao real. Por volta de 10h07m, a divisa tinha alta de 0,52% cotada a a R$ 2,298 na compra e R$ 2,300 na venda. Na máxima do dia, o dólar bateu em R$ 2,303 e na mínima chegou a R$ 2,288. O dólar turismo, utilizado pelos turistas que viajam ao exterior, está sendo cotado a R$ 2,420 na venda, uma alta de 0,83% em relação ao fechamento de sexta-feira.
Para o sócio-diretor da corretora de câmbio NGO, Sidnei Nehme, o leilões de contratos de swap cambial tradicional perderam a capacidade de frear tendência de alta da moeda americana. Desde maio, o BC já fez 34 intervenções oferecendo US$ 31 bilhões através deste contrato no mercado futuro. Mas o dólar continua subindo frente ao real, trazendo mais pressão para a inflação.
- Por isso, o Banco Central precisa alterar a sua estratégia de intervenção no câmbio. A pressão altista agora tem origem no mercado de câmbio à vista. Ainda há procura por hedge (proteção) no mercado futuro, mas o mercado está também com demanda crescente por moeda efetiva - analisa Nehme em relatório.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, índice de referência do mercado, abriu a sessão desta segunda-feira em queda, mas inverteu o sinal. Por volta de 11h18m, o índice se valorizava 0,13% aos 48.537 pontos e volume negociado de R$ 693 milhões.
Entre as ações mais negociadas do Ibovespa, Vale PNA sobe 1,09% a R$ 28,72; Petrobras PN tem queda de 0,65% a R$ 16,71; OGX Petróleo ON está estável a R$ 0,60; Itaú Unibanco PN tem baixa de 0,46% a R$ 29,77 e Bradesco PN recua 1,06% a R$ 27,92.
As taxas de juros no mercado futuro começaram o dia em alta acompanhando o dólar. O papel com vencimento em janeiro de 2015 tem taxa de 9,79% frente aos 9,73% de sexta. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 avança de 10,88% para 10,95% enquanto o DI com vencimento em janeiro de 2014 tem taxa subindo de 8,91% para 8,92%.
No mercado doméstico, os investidores analisam os dados do boletim Focus, compilação feita pelo Banco Central junto a economistas do mercado. A perspectiva para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 caiu de 2,28%, na semana passada, para 2,24%. Em relação à inflação, a projeção para o IPCA foi mantida em 5,75%, enquanto a estimativa para o dólar ficou em R$ 2,25 neste ano e R$ 2,30 em 2014.
No exterior, investidores analisam dados do setor de serviços
O mercado também analisa indicadores do setor de serviços de divulgados no exterior nesta manhã. Na China, a Associação de Logística e Compras da China (CFLP, na sigla em inglês) informou que o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor subiu para 54,1 pontos em julho, de 53,9 pontos em junho. Já o instituto de pesquisas Markit Economics em parceria com o HSBC, que também analisam o setor, informaram que o índice ficou estável em 51,3 pontos em julho, mesma leitura de junho.
Nos Estados Unidos, o indicador subiu para 56 pontos, enquanto a expectativa do mercado era que o número ficasse em 53,2 pontos em julho, depois de ter alcançado os 52,2 pontos em junho. Mas os principais índices de ações abriram em queda nos EUA, devovendo as máximas alcançadas na sexta-feira. o S&P 500 recua 0,16%; o Dow Jones tem baixa de 0,25% e o Nasdaq perde 0,10%.
Na zona do euro, o PMI dos serviços subiu a 49,8 pontos em julho, de 48,3 pontos em junho, de acordo com o instituto Markit Economics. Números acima de 50 pontos, indicam expansão da atividade econômica.
As principais Bolsas europeias se desvalorizam após as vendas no varejo da zona do euro caírem 0,5% em junho, na comparação com maio, quando cresceram 1,1%. Na comparação com junho do ano passado, o varejo da zona do euro encolheu 0,9%. O índice Dax, do pregão de Frankfurt, perde 0,44% enquanto o índice FTSE, da Bolsa de Londres, recua 0,77%.
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