quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

ECONOMIA: Produção industrial cai em seis de 14 locais em novembro, diz IBGE

De OGLOBO.COM.BR

Goiás e Espírito Santo tiveram queda mais forte. Rio avançou 2,1%
RIO - Os índices regionais da produção industrial apontaram variação negativa em seis dos 14 locais pesquisados em novembro de 2012, já descontadas as influências sazonais, informou nesta quarta-feira o IBGE. O destaque foram as quedas mais acentuadas registradas por Goiás (-14,7%), Espírito Santo (-6,3%), Pará (-6,0%) e Paraná (-5,1%). Segundo a instituição, todos esses locais haviam mostrado resultados positivos em outubro: 16,5%, 13,4%, 4,5% e 2,8%, respectivamente. São Paulo (-1,9%) e Minas Gerais (-0,7%) também mostraram resultados negativos em novembro. Na outra ponta, as expansões mais fortes foram nos seguintes locais: Região Nordeste, com crescimento de 4,2%, Bahia (3,5%), Santa Catarina (3%), Amazonas (2,9%), Ceará (2,2%) e Rio de Janeiro (2,1%). Pernambuco (1,3%) e Rio Grande do Sul (0,4%) assinalaram avanços mais moderados, pela pesquisa do IBGE.
Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial nacional recuou 1% em novembro de 2012, com nove dos 14 locais pesquisados apontando redução na produção, informou o instituto. Nesse mês, as quedas mais intensas foram registradas por Paraná (-13,4%) e Goiás (-10,1%), pressionadas em grande parte pelo comportamento negativo dos setores de edição, impressão e reprodução de gravações (livros) e veículos automotores (caminhões), no primeiro local, e de produtos químicos (medicamentos) e alimentos e bebidas, no segundo. Espírito Santo (-8,4%), Rio Grande do Sul (-7,1%), Pernambuco (-5,1%), Pará (-4,3%), Amazonas (-3,7%) e Ceará (-1,4%) completaram o conjunto de locais que assinalaram recuos mais intensos que a média nacional, enquanto São Paulo, parque industrial mais diversificado do país, apontou taxa negativa mais moderada (-0,3%).
Por outro lado, informa o IBGE, Bahia (8,8%) mostrou o avanço mais acentuado nesse mês, impulsionado em grande parte pelo desempenho positivo do setor de refino de petróleo e produção de álcool, influenciado, sobretudo, pela baixa base de comparação, já que esse ramo recuou 28,1% em novembro de 2011 por conta da paralisação técnica para manutenção em importante empresa do setor. Os demais resultados positivos foram registrados por Minas Gerais (3,0%), Região Nordeste (1,2%), Santa Catarina (1,1%) e Rio de Janeiro (0,4%).
No indicador acumulado para o período janeiro-novembro de 2012, a redução na produção atingiu nove dos 14 locais pesquisados, com destaque para Amazonas (-7,1%), Espírito Santo (-6,0%), Rio de Janeiro (-5,6%), São Paulo (-4,1%) e Rio Grande do Sul (-3,9%) que apontaram quedas acima da média nacional (-2,6%). Santa Catarina (-2,6%), Paraná (-2,5%), Ceará (-1,4%) e Pará (-0,9%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas no fechamento dos onze meses de 2012. Nesses locais, afirma o IBGE, o menor dinamismo foi particularmente influenciado pelos setores relacionados à redução na fabricação de bens de consumo duráveis (motos, aparelhos de ar-condicionado, fornos de micro-ondas, telefones celulares, relógios, televisores e automóveis) e de bens de capital(especialmente para equipamentos de transporte e para construção), além da menor produção vinda dos setores extrativos (minérios de ferro), têxtil, vestuário e metalurgia básica. Por outro lado, Goiás (3,5%), Bahia (2,9%), Pernambuco (1,4%), Minas Gerais (1,3%) e Região Nordeste (1,2%) assinalaram os resultados positivos no índice acumulado no ano.
Segundo o IBGE, no índice acumulado nos últimos 12 meses, o total nacional, ao recuar 2,5% em novembro, registrou resultado negativo menos intenso que os verificados em setembro (-3,0%) e outubro (-2,7%). Em termos regionais, nove dos 14 locais pesquisados também mostraram taxas negativas em novembro de 2012, com destaque para as perdas observadas no Amazonas (-6,4%), Rio de Janeiro (-5,3%), Espírito Santo (-5,0%), São Paulo (-4,0%), Rio Grande do Sul (-3,5%), Santa Catarina (-3,1%) e Ceará (-1,8%), enquanto Goiás (4,2%), Bahia (2,3%) e Pernambuco (1,6%) assinalaram as principais expansões.

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