Do POLÍTICA LIVRE
Apenas 30% do efetivo das delegacias da Polícia Civil de Salvador trabalham nesta quinta-feira, 3. A paralisação começou por volta das 21h desta quarta-feira, 2, em decorrência da morte do agente da Delegacia de Furtos e Roubos, Valmir Borges Gomes, durante um confronto entre policiais civis em uma operação na noite de ontem, na Avenida Paulo VI, na Pituba. A ação investigava um caso de extorsão. De acordo com o secretário do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Bernardino Gayoso, a categoria vai decidir, em assembleia a partir das 10h desta quinta-feira, 3, se haverá paralisação de 72 horas durante o Carnaval. Segundo informou Gayoso, apenas 30% do efetivo das delegacias trabalham porque “não há condições físicas nem psicológicas de prestar um serviço de qualidade à população diante do que aconteceu”. “Provavelmente, vamos sair às ruas e cobrar do governo do Estado que indique quem comandou a operação desastrada e quem foi o agente que executou o colega. Nós defendemos que, se há alguma coisa ilícita, que seja apurada, e que não se saia matando. Queremos saber do governo se a ordem agora é matar”, declarou. (A Tarde)
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