segunda-feira, 24 de maio de 2010

COMENTÁRIO: Com todo o respeito, mas

Do blog do CLÁUDIO HUMBERTO
Por Carlos Chagas
Seria bom botar os pés no chão, a ser verdadeira a informação da “Folha de S. Paulo” de ontem, sobre o presidente Lula estar trabalhando para tornar-se secretário-geral das Nações Unidas ou presidente do Banco Mundial, assim que deixar o poder. Com todo o respeito, vale lembrar que o sapo despencou e quebrou a cara ao participar da festa no céu, para onde voou na viola do urubu, sem passagem de volta.
O Lula afirma-se como um dos maiores presidentes na História da República. Mudou a face do país, tornando-se desnecessário referir, aqui, as realizações, planos e projetos que deram certo. O problema está na diferença de funções, nenhuma delas superior às outras. A presidência do Brasil não constitui trampolim para nada. Completa-se nela mesma. A secretaria-geral da ONU e a presidência do Banco Mundial exigem de seus titulares atribuições nem maiores nem melhores do que o palácio do Planalto, apenas diferentes. É mais ou menos como se pegássemos o maior craque de nosso selecionado de futebol, o Cacá, por exemplo, e o escalássemos no selecionado de basquete.
Dispõe o Lula de excepcionais condições para combater a miséria e a pobreza e impulsionar o desenvolvimento, entre nós, mas como enfrentará a primeira crise entre Tonga-Bonga e Songa-Monga, lá no Oceano Índico, só para não citar confrontos e conflitos muito superiores?
O fato de o nosso presidente ser monoglota não constituiria maior impedimento, para isso existem os intérpretes. Mas ajuda bastante olhar no olho de interlocutores variados e perscrutar as armadilhas escondidas em seus comentários, quando compreendidos sem o auxílio de tradutores.
Em suma, essa história de despachar o Lula para Washington ou Nova York só pode ser criação de um inimigo ou devaneio de um desmiolado auxiliar...

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