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Cidades enfrentam falta de combustível, que afeta ônibus e aeroportos
Os caminhoneiros mantêm bloqueios parciais em rodovias federais pelo país nesta sexta-feira (25) mesmo após acordo com o governo federal.
O motivo do protesto é o custo do diesel. O petróleo subiu de preço e a Petrobras repassa as flutuações nas cotações internacionais às refinarias
Nesta quarta-feira (23), Pedro Parente, presidente da Petrobras, disse que reduziria o preço do diesel em 10% por 15 dias
Em encontro com o governo nesta quinta (24), os caminhoneiros se dividiram sobre a continuidade da paralisação e a Abcam abandonou o local. Foi fechado um acordo que deve custar R$ 5 bilhões aos cofres públicos e envolve oito entidades
A preocupação com a falta de combustíveis gerou filas em postos de gasolina em todo o país. Com abastecimento restrito, frotas de ônibus foram reduzidas e, em São Paulo, a Polícia Militar diminuiu as rondas com viaturas nas ruas.
Aeroportos também operam com restrição. A Latam flexibilizou suas regras e não está cobrando remarcação de voos, e a Gol pede que os passageiros confiram as situação dos aeroportos antes de sair de casa.
Há registros de bombas secas nos postos, e a paralisação de caminhoneiros nas rodovias também afetaram os estoques de suprimentos hospitalares. Em Santos, a vacinação contra Influenza A foi suspensa. No sul do país, cinco hospitais cancelaram cirurgias e nove correm risco de desabastecimento.
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