terça-feira, 15 de setembro de 2015

POLÍTICA: Cunha diz que alíquota de ‘0,2% ou 0,38 é só o tamanho da derrota’ da CPMF

OGLOBO.COM.BR
POR ISABEL BRAGA

Presidente da Câmara reforça que novo imposto é ‘pernicioso’, porque afeta toda a cadeia produtiva
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, depois de reunião com a bancada ruralista - Givaldo Barbosa / Agência O Globo

BRASÍLIA - Depois de participar de almoço com deputados integrantes da Frente Parlamentar da Agricultura, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a criticar a proposta de recriação da CPMF feita pela equipe econômica do governo Dilma Rousseff. Cunha minimizou o possível apoio de estados à proposta, com o aumento da alíquota de 0,2% para 0,38.
— Eu acho que 0,2% ou 0,38% é só o tamanho da derrota. Não acredito que passe nem com 0,2%, nem com 0,38% — disse Cunha.
O presidente da Câmara disse que as medidas que afetam a agricultura no pacote afetam menos que a proposta de recriação da CPMF, pois os produtores têm a desvalorização do real a seu favor nas exportações.
— Do pacote são os menos relevantes, porque o câmbio acaba compensando a renda do exportador. É ruim, mas é ainda daqueles que são suportáveis. A CPMF é que não é suportável. a CPMF é que vai causar problema na economia, que tem impacto não só na inflação, mas no conjunto de preços. Ela entra em toda cadeia produtiva simultaneamente, em cascata. Então, ela realmente é perniciosa.
O presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, deputado Marcos Montes (PSD-MG), afirmou que a frente é contrária à recriação da CPMF.
— Somos contrários à CPMF, a ampla maioria é contrária a instalação de novos impostos. Pega a cadeia como um todo, somos contrários — disse Montes.

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