Do UOL, no Rio
Uma operação conjunta do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e da Polícia Militar busca prender na manhã desta sexta-feira (21) 16 acusados de integrar a facção criminosa Comando Vermelho. Segundo o MP, eles atuariam nos municípios de Teresópolis e Itaguaí e nas comunidades da Cidade Alta, Antares e Cidade de Deus, no Rio. Até as 9h, 12 pessoas haviam sido presas, segundo a PM. Na Cidade Alta, foram apreendidas drogas.
O grupo é acusado pela prática dos crimes de associação para o tráfico e tráfico de entorpecentes. De acordo com a denúncia, Rodrigo Bernardino Pacheco, conhecido como "2K", seria o líder da organização e o responsável pela negociação de cocaína e maconha do Rio para Teresópolis.
O comando seria exercido de dentro de uma cela do Complexo Penitenciário de Bangu, caracterizando um "escritório do crime" na prisão. A investigação apontou ainda que a quadrilha possuía dois núcleos de atuação, um em cada cidade.
A quadrilha contaria com a participação direta das mulheres dos traficantes que, além de responsáveis pelo refino e mistura do material entorpecente, faziam o transporte das drogas para o interior do sistema carcerário, em sua grande maioria por meio da introdução do material acondicionado em suas partes íntimas.
A Operação Revoada conta ainda com 23 mandados de busca e apreensão, cujo cumprimento está sendo feito por 45 viaturas e 180 homens da Coordenadoria de Inteligência da PM, do 30º BPM (Teresópolis) e do GAP-Teresópolis, além de equipes do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do BAC (Batalhão de Cães) e da Sispen (Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário).
Os mandados foram expedidos pela juíza Myriam Therezinha Simen Rangel Cury, titular da Vara Criminal de Teresópolis.
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Rio de Janeiro oferece recompensa de até R$ 11 mil por informações de criminosos34 fotos2 / 34
Luiz André Ferreira da Silva, conhecido como Deco ou Iluminado, é suspeito de chefiar uma milícia que atua no bairro da Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro. O grupo ameaça, tortura, mata e desaparece com os corpos de suas vítimas, moradores das comunidades do Bateau Mouche, Chacrinha, São José, Campinho e Fubá. Informações sobre ele ao Disque-Denúncia podem render R$ 5.000 de recompensaDivulgação/Disque Denúncia
Rocinha
Também nesta manhã, a Polícia Civil, com apoio de delegacias especializadas e da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), faz uma operação na favela da Rocinha. A ação busca cumprir 16 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão.
A ação da polícia acontece dias após um ataque de traficantes a Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) da favela. Durante a madrugada de domingo (16), por volta das 3h30, um tiroteio deixou dois homens feridos. Segundo a assessoria da Coordenadoria das UPPs, na troca de disparos entre os traficantes vários transformadores foram danificados e parte da comunidade ficou sem energia.
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