terça-feira, 12 de novembro de 2013

POLÍTICA: A maldição da campanha das eleições

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Não se sabe se o ex-presidente Lula - pelo menos não publicamente - está arrependido de ter antecipado o debate da sucessão presidencial. É bom lembrar, embora alguns tentem reescrever os fatos, que foi Lula que deflagrou o processo, no início do ano, quando em SP, depois de uma de suas conversas com a presidente Dilma Rousseff disse que ela era a sua candidata. A manifestação de Lula veio depois de um discurso de Dilma na televisão, seu primeiro discurso eleitoral nesta fase na qual, a partir de então, toda aparição pública da presidente tem cheiro de urnas. O discurso de Dilma, então, foi visto como uma reação dela aos primeiros movimentos do "volta Lula" que vai e vem ocupam os políticos e empresários saudosistas. Agora está de novo se aquecendo. Se Lula não se arrependeu, deveria estar arrependido. Desde então, na política, seja no governo seja na oposição, nenhum passo é dado sem que a miragem das urnas esteja no horizonte. Um indício de dias piores ainda virão, especialmente em 2015 de anos seguintes. Nada como esta discussão fora do tempo para ilustrar o divórcio entre o Brasil da política e o Brasil que trabalha.

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