Do METRO1
Foto: Ed Ferreira/ Agência Estado (arquivo)
O Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU) investiga os contratos feitos pela diretoria internacional da Petrobras. Entre os contratos já investigados, um contrato entre a estatal e a construtora Odebrecht foi um dos contratos onde mais foram encontrados irregularidades. "Esse talvez tenha sido o pior contrato, com mais irregularidades, que já examinei", disse o procurador do Ministério Público no TCU Marinus Marsico.
O contrato com a Odebrecht foi assinado em 2010, quando José Sergio Gabrielli era presidente da empresa e Jorge Zelada o diretor da área internacional. De acordo com matéria do jornal Folha de S. Paulo, o contrato, de US$ 825 milhões, previa serviços em dez países, como Argentina e EUA. Segundo o procurador, quase metade do contrato não era para execução de obras, mas dedicado a planejamento, acompanhamento e supervisão do contrato.
Apesar de cortado pela metade pela atual presidente da estatal, Graça Foster, US$ 200 milhões já tinham sido executados. Ele se surpreendeu com o fato de a Petrobras ter pago US$ 29 milhões a uma empresa que tinha como incumbência apenas dizer o que fazer no contrato. A Petrobras não quis comentar o assunto.
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