terça-feira, 10 de setembro de 2013

POLÍTICA: A arrogância poderá aumentar

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Provavelmente, as próximas semanas podem instigar os instintos mais otimistas dos que leem o funcionamento do poder. Muito provavelmente, a taxa de câmbio estará mais calma, a inflação ficará comportada no atual (incômodo) patamar e os juros podem parar de subir (ata do Copom foi um poço de otimismo). São aparentemente bons sinais. Mas, esta conjuntura não é sinal de alterações estruturais nas carências do país. Um país que é capaz de ganhar a autoridade de fazer uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos com um gerenciamento de tão baixa qualidade quanto o que é feito, também é capaz de ter a sua economia administrada em altas doses de improvisação e sem visão estratégica que possibilite a remoção do atraso e do subdesenvolvimento social, econômico e político. Lula trafegou nas ondas favoráveis dos países emergentes durante os seus anos de presidência. Dilma Rousseff pode ter ventos favoráveis por uns tempos. Todavia, tristemente os problemas estruturais estão sendo jogados "para debaixo do tapete", dentre os quais : (i) inflação elevada; (ii) déficit externo recorde; (iii) contas públicas deterioradas; (iv) indústria em processo de obsolescência; (v) reformas estruturais eternamente adiadas. Vamos ter uma paz conjuntural enquanto as estruturas sofrem a deterioração continuada dos últimos anos.

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