quarta-feira, 4 de setembro de 2013

MUNDO: Síria não se curvará mesmo se houver 3ª Guerra Mundial, diz vice-chanceler sírio

Do UOL, em São Paulo

Bombardeiro B-52 Stratofortress se aproxima de um Stratotanker KC-135 sobre o Oceano Pacífico em 14 de agosto de 2009. Estados Unidos e outras potências ocidentais têm alertado para ataques militares iminentes contra o presidente sírio, Bashar al-Assad, após uma suspeita de ataque com armas químicas que mataram centenas de civis, incluindo dezenas de crianças, nos subúrbios de Damasco em 21 de agosto - Leia mais Christopher Bush/US Air Force/AFP
"O regime sírio não se curvará às ameaças de ataque ocidental, mesmo se houver uma Terceira Guerra Mundial", afirmou à AFP nesta quarta-feira (4) o vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Fayçal Moqdad.
"O governo sírio não mudará sua posição. Nenhum sírio pode sacrificar a independência de seu país", ressaltou Moqdad.
Segundo o vice-chancheler sírio, Damasco tomou "todas as medidas" para responder a uma agressão externa. "Não vou dar informações de como a Síria irá retaliar", afirmou.
Nesta quarta, o presidente do Parlamento sírio, Jihad Lahham, pediu a França que não aute de forma precipitada contra o regime de Damasco, acusado por Paris de ter utilizado armas químicas.
"Os parlamentares sírios estão determinados a chegar até a verdade e pedimos que não os apressem para cometer um crime abjeto e sem sentido, porque devem tirar a República Francesa do caminho da guerra e levar para o da diplomacia", afirma Lahham em um mensagem dirigia ao Parlamento francês.
"Antes de anunciar a guerra, não seria mais razoável esperar um pouco?", pergunta Lahham, presidente do Conselho do Povo Sírio (Parlamento) em uma carta dirigida aos presidentes da Assembleia Nacional e do Senado francês.
"Apesar das tragédias ocorridas no Iraque, alguns buscan outra guerra para destruir a Síria laica, o que levaria a um conflito religioso na região aumentaria o sofrimento humano atual", completa.
O Parlamento francês organiza nesta quarta um debate sem votação sobre a conveniência de uma intervenção militar contra o regime sírio, como deseja o presidente François Hollande, para "punir" o regime de Bashar al-Assad, acusado de ter utilizado armas químicas contra o próprio povo.
Uma intervenção militar na Síria "seria ilegal, porque a Síria é um país soberano que não constitui nenhuma ameaça para a República Francesa, em um momento no qual o relatório da ONU sobre o ataque (químico) abjeto nos subúrbios de Damasco não foi concluído", completa a mensagem. (Com AFP)

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