sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ESPIONAGEM: Dilma recorrerá à ONU por medidas contra invasão de privacidade Depois de encontro com Obama na Rússia, presidente afirma que vai propor 'nova governança' em razão das denúncias de espionagem; governo dos EUA prometeu explicações até a próxima semana 06 de setembro de 2013 | 8h 53 Notícia Email Print A+ A- Assine a Newsletter Tweet Atualizado às 09h42 - O Estado de S. Paulo A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira, 6, que levará à ONU propostas por uma "nova governança contra invasão de privacidade". A reação ocorre depois das denúncias de que o governo dos EUA teria monitorado conversas entre Dilma e seus assessores. Nesta quinta, 5, a presidente ouviu do presidente Barack Obama a promessa de responder ao governo brasileiro até quarta-feira, 11. Veja também: link Lula diz que Obama deve desculpas a Dilma e ao Brasil sobre espionagem link Dilma cancela envio de equipe que prepararia sua visita aos EUA link EUA atuam para minar ferramentas que protegem privacidade na internet Dilma conversa com Obama minutos antes da foto oficial do G-20 - Kote Rodrigo/Efe Kote Rodrigo/Efe Dilma conversa com Obama minutos antes da foto oficial do G-20 A reunião entre a presidente e Obama ocorreu em São Petersburgo (Rússia), onde os líderes participam da reunião de cúpula do G-20, grupo de maiores economias do mundo. Segundo afirmou Dilma durante entrevista em São Petersburgo, o presidente norte-americano também "assumiu responsabilidade direta e pessoal pela investigação" das denúncias. As declarações foram divulgadas por meio do Twitter do Blog do Planalto. Durante a conversa, Obama assegurou que seu governo vai trabalhar para esclarecer as preocupações causadas, de acordo com Ben Rhodes, vice-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA. "Quero saber tudo o que há sobre o Brasil, tudo o que é feito com o Brasil", disse Dilma na entrevista desta sexta. Após as revelações de que mensagens entre Dilma e seus assessores eram monitoradas pela Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), o governo brasileiro pediu explicações formais e por escrito aos EUA. No começo desta semana, Dilma cancelou o envio da equipe que embarcaria no próximo sábado para Washington para preparar sua visita de Estado em outubro. "A minha viagem a Washington depende das condições políticas a serem criadas pelo presidente Obama", declarou Dilma nesta sexta. Ficou combinado entre os dois presidentes que o novo ministro de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e a conselheira de Segurança Nacional da Casa Branca, Susan Rice, conversarão na próxima quarta-feira a respeito de providências sobre o assunto. / Colaborou Fernando Nakagawa, enviado especial a São Petersburgo

Do ESTADAO.COM.BR

Depois de encontro com Obama na Rússia, presidente afirma que vai propor 'nova governança' em razão das denúncias de espionagem; governo dos EUA prometeu explicações até a próxima semana
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira, 6, que levará à ONU propostas por uma "nova governança contra invasão de privacidade". A reação ocorre depois das denúncias de que o governo dos EUA teria monitorado conversas entre Dilma e seus assessores. Nesta quinta, 5, a presidente ouviu do presidente Barack Obama a promessa de responder ao governo brasileiro até quarta-feira, 11.
Kote Rodrigo/Efe
Dilma conversa com Obama minutos antes da foto oficial do G-20
A reunião entre a presidente e Obama ocorreu em São Petersburgo (Rússia), onde os líderes participam da reunião de cúpula do G-20, grupo de maiores economias do mundo. Segundo afirmou Dilma durante entrevista em São Petersburgo, o presidente norte-americano também "assumiu responsabilidade direta e pessoal pela investigação" das denúncias. As declarações foram divulgadas por meio do Twitter do Blog do Planalto.
Durante a conversa, Obama assegurou que seu governo vai trabalhar para esclarecer as preocupações causadas, de acordo com Ben Rhodes, vice-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA. "Quero saber tudo o que há sobre o Brasil, tudo o que é feito com o Brasil", disse Dilma na entrevista desta sexta.
Após as revelações de que mensagens entre Dilma e seus assessores eram monitoradas pela Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), o governo brasileiro pediu explicações formais e por escrito aos EUA. No começo desta semana, Dilma cancelou o envio da equipe que embarcaria no próximo sábado para Washington para preparar sua visita de Estado em outubro. "A minha viagem a Washington depende das condições políticas a serem criadas pelo presidente Obama", declarou Dilma nesta sexta.
Ficou combinado entre os dois presidentes que o novo ministro de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e a conselheira de Segurança Nacional da Casa Branca, Susan Rice, conversarão na próxima quarta-feira a respeito de providências sobre o assunto. /Colaborou Fernando Nakagawa, enviado especial a São Petersburgo

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