quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

POLÍTICA: O segredo de polichinelo continua

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

Já foi dito aqui, mas vale repetir : nenhum governante gosta de antecipar sua sucessão, mesmo se ele for candidato à reeleição e estiver bem na fita de largada. É o caso da presidente Dilma Rousseff. A antecipação só traz desvantagens : divide a atenção do gestor ; assanha os adversários que naturalmente aumentam o tom de suas críticas e cobranças e também entram em campanha ; e assanha ainda mais os parceiros, que ganham mais uma arma de barganha para garantir a aliança partidária reeleitoral. É exatamente isto que Dilma está experimentando agora, depois que botou espontaneamente seu bloco na rua e, na semana passada, ganhou o aval de ninguém menos do maior eleitor do país, o ex-presidente Lula. O melhor exemplo são os parceiros que já estão com seus candidatos lançados à ministérios, postos de segundo escalão e boas diretorias de estatais e até de agências reguladoras. A presidente pretendia fazer uma reforma restrita, como já foi comentado aqui. Não vai dar mais. E por mais que ela se esforce, a presidente deixará os "mortos e feridos" pelo caminho. Um custo que poderá ser cobrado nas votações no Congresso e no palanque de 2014.

Pergunta e resposta incômoda

Por que Dilma correu todos esses riscos, antecipando ela própria o debate eleitoral? Há várias teorias circulando. Não erra, porém, quem acreditar que um dos alvos tem hoje residência em São Bernardo do Campo.

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