Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
Está cada vez mais consensual a percepção de que a
crise internacional pode demorar ainda de três a cinco anos. Os seus efeitos
econômicos já estão espalhados, sendo que a atividade econômica, bem como os
seus efeitos sobre o emprego, o investimento e as finanças públicas das
economias estão em fase de "consolidação". Restam os efeitos políticos os quais
tem propiciado mudanças de governo sem que isso represente ainda mudanças de
rumo. É a política que alterará para pior ou para melhor o andamento da economia
mundial. Faltam lideranças para tanto, mesmo porque as soluções passam por
extensas e dolorosas mudanças no trato das questões internacionais. Por
enquanto, os políticos cuidam de seus quintais, como no caso da Alemanha e dos
EUA, o que gera um jogo de baixa colaboração entre os países. Nas próximas duas
semanas veremos os efeitos das negociações no âmbito da UE em Bruxelas. A Grécia
voltará à pauta desta feita acompanhada pelas crises agudas na Espanha e na
Itália. Angela Merkel está se enfraquecendo, mas no lugar de suas estapafúrdias
propostas econômicas nada está sendo colocado que fique de pé.
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