O Globo
RIO e BRASÍLIA - A Aeronáutica informou em nota no início da noite deste sábado ter encontrado o corpo do funcionário da Funasa João de Abreu Filho dentro da aeronave C-98 Caravan que caiu esta semana na Amazônia . Segundo nota do comando da Força Aérea, o avião está submerso a 6 metros de profundidade no igarapé Jacurapá, no Amazonas. As buscas, no entanto, continuam, já que o suboficial Marcelo dos Santos Dias ainda é considerado desaparecido.
Sobreviventes do acidente informaram que o suboficial, mecânico do avião, foi arrastado pela correnteza junto com a carcaça do avião, depois de ajudar a salvar a vida de vários colegas de viagem. Os atos de coragem e heroísmo de Santos Dias foram descritos ao diretor do Hospital Geral de Juruá, Marcos Melo, pelos sobreviventes, resgatados na sexta-feira.
Numa roda de conversa no hospital, os sobreviventes foram unânimes em atribuir à perícia e à habilidade dos pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) e também "à vontade de Deus" a responsabilidade pela sobrevivência do grupo .
Segundo Melo, Santos Dias ajudou a tirar vários passageiros do avião e, cansado com o desgaste físico, não teve forças suficientes para escapar como os demais sobreviventes. Ele teria permanecido dentro da aeronave, levado pela correnteza do rio.
- Alguns sobreviventes disseram, no hospital, que ele (Santos Dias) ajudou bastante os passageiros a sair da aeronave. Ele teria ficado cansado e foi arrastado pela correnteza - diz o médico.
A partir daí, os sobreviventes não sabem o que aconteceu com o suboficial. Alguns deles relataram a Melo que o funcionário da Funasa também desaparecido ficou paralisado com o desastre e, quando tentou esboçar reação, já era tarde demais. Ele também teria permanecido dentro do avião, arrastado pelas águas do rio.
- A correnteza é muito forte - afirma Melo.
A Aeronave da FAB sofreu uma pane e fez um pouso forçado no igarapé Jacurapá, no Rio Ituí, afluente do Rio Javari, no oeste do Amazonas, na quinta-feira, quase uma hora depois de ter decolado de Cruzeiro do Sul com destino a Tabatinga, e afundou no rio. Os sobreviventes, que tiveram cerca de cinco minutos para deixar o avião , ficaram num barranco até serem resgatados por helicópteros na sexta-feira.
Um grupo de 150 homens da FAB está na região fazendo varreduras nas margens e no leito do rio, na tentativa de encontrar os destroços do avião, que está submerso . Aeronáutica e Funasa não informam se há possibilidade de os dois terem sobrevivido.
Uma clareira já foi aberta no local, e as equipes contam com botes e equipamentos de mergulho. Um helicóptero HM-3 Cougar do Exército e mergulhadores trabalham no local. Índios voluntários percorrem as margens do Rio Ituí até o Igarapé Jacupará, local do pouso forçado da aeronave.
Cinco dos seis sobreviventes que estavam no Hospital Geral do Juruá e receberam alta neste sábado foram levados num avião da FAB até o município de Tabatinga, no Amazonas, por volta da 14h, de acordo com informações do site G1 . De lá, o grupo segue de barco até Atalaia do Norte (AM). A mulher que está grávida de 14 semanas seguiu de avião para Manaus, às 15h (horário de Brasília). Os três militares que também foram resgatados na sexta-feira chegaram a Manaus na noite de sexta-feira. Eles foram recebidos por familiares e amigos.
RIO e BRASÍLIA - A Aeronáutica informou em nota no início da noite deste sábado ter encontrado o corpo do funcionário da Funasa João de Abreu Filho dentro da aeronave C-98 Caravan que caiu esta semana na Amazônia . Segundo nota do comando da Força Aérea, o avião está submerso a 6 metros de profundidade no igarapé Jacurapá, no Amazonas. As buscas, no entanto, continuam, já que o suboficial Marcelo dos Santos Dias ainda é considerado desaparecido.
Sobreviventes do acidente informaram que o suboficial, mecânico do avião, foi arrastado pela correnteza junto com a carcaça do avião, depois de ajudar a salvar a vida de vários colegas de viagem. Os atos de coragem e heroísmo de Santos Dias foram descritos ao diretor do Hospital Geral de Juruá, Marcos Melo, pelos sobreviventes, resgatados na sexta-feira.
Numa roda de conversa no hospital, os sobreviventes foram unânimes em atribuir à perícia e à habilidade dos pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) e também "à vontade de Deus" a responsabilidade pela sobrevivência do grupo .
Segundo Melo, Santos Dias ajudou a tirar vários passageiros do avião e, cansado com o desgaste físico, não teve forças suficientes para escapar como os demais sobreviventes. Ele teria permanecido dentro da aeronave, levado pela correnteza do rio.
- Alguns sobreviventes disseram, no hospital, que ele (Santos Dias) ajudou bastante os passageiros a sair da aeronave. Ele teria ficado cansado e foi arrastado pela correnteza - diz o médico.
A partir daí, os sobreviventes não sabem o que aconteceu com o suboficial. Alguns deles relataram a Melo que o funcionário da Funasa também desaparecido ficou paralisado com o desastre e, quando tentou esboçar reação, já era tarde demais. Ele também teria permanecido dentro do avião, arrastado pelas águas do rio.
- A correnteza é muito forte - afirma Melo.
A Aeronave da FAB sofreu uma pane e fez um pouso forçado no igarapé Jacurapá, no Rio Ituí, afluente do Rio Javari, no oeste do Amazonas, na quinta-feira, quase uma hora depois de ter decolado de Cruzeiro do Sul com destino a Tabatinga, e afundou no rio. Os sobreviventes, que tiveram cerca de cinco minutos para deixar o avião , ficaram num barranco até serem resgatados por helicópteros na sexta-feira.
Um grupo de 150 homens da FAB está na região fazendo varreduras nas margens e no leito do rio, na tentativa de encontrar os destroços do avião, que está submerso . Aeronáutica e Funasa não informam se há possibilidade de os dois terem sobrevivido.
Uma clareira já foi aberta no local, e as equipes contam com botes e equipamentos de mergulho. Um helicóptero HM-3 Cougar do Exército e mergulhadores trabalham no local. Índios voluntários percorrem as margens do Rio Ituí até o Igarapé Jacupará, local do pouso forçado da aeronave.
Cinco dos seis sobreviventes que estavam no Hospital Geral do Juruá e receberam alta neste sábado foram levados num avião da FAB até o município de Tabatinga, no Amazonas, por volta da 14h, de acordo com informações do site G1 . De lá, o grupo segue de barco até Atalaia do Norte (AM). A mulher que está grávida de 14 semanas seguiu de avião para Manaus, às 15h (horário de Brasília). Os três militares que também foram resgatados na sexta-feira chegaram a Manaus na noite de sexta-feira. Eles foram recebidos por familiares e amigos.
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