DIÁRIO DE VIAGEM VI

31/10
Buenos Aires, tarde

Eu esqueci ou omiti coisas de ontem à noite. Mas saibam que eu tentei dançar um tango com a minha comadre Rita... Uma lástima! Da próxima vez eu farei um breve curso introdutório da dança para ver se consigo dar alguns passos pelo salão. Mas um dia, anotem aí, eu aprenderei dançar tango!
Evidentemente que somente tentei esses “passos” ao final da noitada, depois de bebermos quatro garrafas de vinho. Mas não sairia de lá sem tentar, ainda que “pagasse um mico”. Mas como ninguém me conhecia, não teve mico a ser contado, salvo nessa minha inconfidência para vocês...
O dia hoje foi de chuva. E dia de chuva, sabemos todos, é ruim para passear, seja em Paris, Londres, Nova York, Salvador ou Buenos Aires... Nas ruas não dá para passear, mas tentamos. Fomos ao Caminito, bairro pobre que nasceu sob a influência italiana. É sempre agradável voltar a Caminito e ver as suas casas de madeira ou revestidas com folhas de zinco, isso, é claro, porque nunca tive que morar nelas.
Algumas fotos, tentativas de exploração (exemplo, quiseram nos cobrar por uma cerveja local, a Quilmes long neck, o correspondente a R$ 5,00. Vá roubar o diabo!). Não bebemos.
De Caminito fomos para o Shopping Abasto, no centro da cidade, nas proximidades da Corrientes. Batemos perna para baixo e para cima... E o cansaço chegou. Eu que estava com toda carga, dormindo tarde e acordando cedo, cansei. Deu-me uma moleza, um soninho – talvez o tempo chuvoso tenha provocado essa preguiça – e acabamos voltando para o hotel. Vou dar uma cochilada reparadora... Marcelo e Tati decidiram ficar um pouco mais no Abasto.
Acabou não chovendo granizo, como alertou o serviço de meteorologia. Conversando com um motorista de táxi, ainda hoje, ele disse que o serviço de meteorologia daqui era tão ruim que os meteorologistas preferiam errar por muito, anunciando, por exemplo, a chuva de granizo, do que não fazer e ela acontecer...
Mas o fato é que choveu muito, mas não granizo... Melhor assim.
Depois do “cochilo”, devo confessar, ainda estou com um pouco de preguiça, e respondi escrever “essas mal traçadas linhas”, como cantava Ronnie Von em meus tempos de criança... de criança, entenderam bem?
A internet no quarto do hotel é muito inconstante. Toda hora ela se desliga. Una mierda! Descerei ao lobbie para postar o diário e atualizar o blog.
Não sabemos, ainda, a programação da noite. Esperávamos comer uma bela massa, mas a minha comadre Rita está com indisposição estomacal. Vamos aguardar que ela se recupere para decidirmos. Ainda é cedo e a noite, longa...
Vocês ficarão sabendo depois.
Fiquei feliz ao saber que muitos se salvaram no desastre do avião da FAB, graças à perícia do piloto.
Só a derrota do meu Vitória não estava nos meus planos, nem do mais sonhador corintiano. Acho que o time já tinha jogado a toalha com relação à Libertadores de América, e somente nós, torcedores, não sabíamos... Mas temos que lutar pela Sul-Americana...
E a bolsa, hein? Parecia um tobogã, claro que com ajuda do nosso Mantega...Acho essa “Mantega” muito “ardida”...
Bem, vou garimpar notícias para o blog,
Tchau!