quinta-feira, 30 de março de 2017

POLÍTICA: Relator da Previdência e petista se xingam de 'vagabundo' e 'safado'

FOLHA.COM
LAÍS ALEGRETTI, DE BRASÍLIA

Luiz Macedo/Pedro Ladeira/Ascom/Folhapress 
Arthur de Oliveira Maia (esq.), relator da Previdência, e o deputado Arlindo Chinaglia (PT)

O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), e o deputado petista Arlindo Chinaglia (SP) se chamaram de "vagabundo" e "safado" em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (30).
Os xingamentos aconteceram na frente do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, convidado para falar sobre a proposta de reforma proposta pelo presidente Michel Temer.
Oliveira Maia se exaltou e chamou Chinaglia de "vagabundo" e de "safado" depois de o petista chamá-lo de "empresário caloteiro". Em seguida, o deputado da oposição respondeu: "vagabundo é você, safado é você".
Os ânimos se alteraram quando o relator, ao defender a reforma da Previdência, disse que os ex-presidentes Dilma Rousseff e Lula defenderam a necessidade de mudanças e afirmou que "não tiveram coragem de fazer por populismo".
Chinaglia pediu a palavra: "Ele nos atacou publicamente sem ter autoridade política e muito menos moral. Se ele quer medir nossa história, eu não devo um centavo para a Previdência, como ele deve como empresário caloteiro".
A PAZ
Depois da confusão, Oliveira Maia disse que Chinaglia foi "injusto" e que a empresa está adimplente. "Não é justo que venha me chamar de caloteiro porque eu não sou. Tenho uma empresa que tem divida negociada com INSS", afirmou.
Oliveira Maia é sócio de uma distribuidora de combustíveis, na Bahia, que tem uma dívida de R$ 151,9 mil referente a tributos previdenciários. Ele já havia esclarecido que não participa da administração da empresa e que a dívida é "absolutamente regular" e "vem sendo paga em dia".
O relator se desculpou pelos xingamentos e disse que Chinaglia atribuiu a ele palavras que ele não teria dito. "Se eu tiver dito, peço desculpas", disse.
Chinaglia respondeu que também pediria desculpas se tivesse se enganado, o que levou o presidente da comissão, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), a encerrar o debate: "Que reine a paz."

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