terça-feira, 27 de setembro de 2016

LAVA-JATO: "Gleisi e Bernardo tinham ciência de esquema criminoso," diz subprocurador

TRIBUNADABAHIA.COM.BR
Estadão Conteúdo

O casal nega a acusação

O subprocurador-geral da República Paulo Gustavo Gonet disse nesta terça-feira, 27, que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o marido dela, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, tinham "plena ciência" do esquema criminoso instalado na Petrobras e da "origem espúria dos recursos que receberam".
Gleisi e Bernardo são investigados por suposto recebimento de R$ 1 milhão de propina de contratos firmados entre empreiteiras e a estatal. O dinheiro teria sido usado para abastecer a campanha eleitoral dela em 2010.
O casal nega a acusação. A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) julga na tarde desta terça-feira o recebimento da denúncia contra Gleisi e Bernardo.
Caso os ministros decidam receber a peça feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR), eles tornam-se réus na Operação Lava Jato.
"A denúncia descreve fatos. A denúncia é rica em pormenores do que o procurador-geral da República imputa aos denunciados. Ela está confortada em elementos de convicção suficientes para que a denúncia seja recebida", disse Gonet.
"Os denunciados tinham plena ciência do esquema criminoso e da origem espúria dos recursos que receberam", ressaltou.
De acordo com ele, o engenheiro e ex-diretor de Abastecimento da petroleira Paulo Roberto Costa esperava colher apoio de Gleisi e Bernardo "para permanecer nas suas funções" na empresa.
"(Costa) Confiava na importância do casal dentro do partido que governava o País; ele, ministro de Estado e ela, provável senadora", afirmou o subprocurador-geral da República.

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