quinta-feira, 22 de outubro de 2015

POLÍTICA: ‘Pedalada’ pode ter existido sem culpa de Dilma, diz Cunha

OGLOBO.COM.BR
POR EVANDRO ÉBOLI

Para presidente da Câmara, tem que ficar claro ação da presidente

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante entrevista - Givaldo Barbosa / Agência O Globo

BRASÍLIA — O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a comentar nesta quinta-feira as “pedaladas” fiscais do Executivo e afirmou que elas podem ter existido sem, necessariamente, responsabilidade da presidente Dilma. Cunha recebeu ontem nova petição da oposição pelo impeachment de Dilma, dessa vez incluindo a acusação de que as pedaladas, uma manobra contábil, se repetiram também em 2015. O TCU rejeitou as contas da presidente de 2014 por essas manobras. Para Cunha, tem que ficar claro o ato da presidente, não simplesmente a ocorrência das pedaladas.
— Estão dizendo que há indícios disso (das pedaladas em 2015), tanto que o governo procura forma de consertar até o final do ano e pagar o que está pendente. Outra coisa é o efeito do pedido de impedimento. Ali, tem que ter a tipificação do ato que possa ter gerado o descumprimento da lei. O fato de ter existido a pedalada não significa que pode ter havido ato da presidente. Pode ser feito por vários motivos, por outras circunstâncias. Falo em tese — disse, acrescentando:
— O fato por si só não significa que isso seja razão de pedido de impeachment. Tem que configurar a atuação da presidente no processo, de que descumpriu a lei. Pode existir a pedalada e não a motivação do impeachment. Por exemplo, se os bancos públicos se juntaram e não pagaram. Aí a responsabilidade é dos bancos. Não se pode tirar conclusão precipitada. É preciso muita cautela.

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