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POR SIMONE IGLESIAS
Presidente do Senado deu sinal de trégua e disse a aliados que 'governo Dilma tem data para acabar, mas o país não'
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), volta a ser fiador do governo - Givaldo Barbosa/14-07-2015
BRASÍLIA - Realinhado ao governo Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fará um discurso no plenário no fim da tarde desta terça-feira pedindo responsabilidade ao Congresso.
— O governo Dilma tem data para acabar, o país não — disse Renan a aliados, ao redigir o pronunciamento que será feito logo mais.
Desde que esteve com Dilma na última quinta-feira, Renan vem reconstruindo sua função de fiador do governo, papel que desempenhou no primeiro mandato da petista. Ele se afastou do Planalto, no entanto, depois de ter sido citado na Operação Lava-Jato e por discordar de pontos do ajuste fiscal proposto pelo governo. Agora, passou a dizer aos aliados que o momento que o país enfrenta é crítico e que é preciso moderação.
Além de segurar a pauta-bomba votada pela Câmara, como a aprovação do projeto que vincula os salários da AGU, delegados, entre outras categorias, aos dos ministros do STF, Renan avisou que não dará prioridade à análise das contas da presidente Dilma de 2014, que estão sendo alvo de julgamento pelo TCU por conta das pedaladas fiscais.
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