ESTADAO.COM.BR
O ESTADO DE S. PAULO
Atentado demorou cerca de 3 horas até a polícia matar dois atiradores; outros três fugiram do local
Forças de Segurança cercam museu na Tunísia após ataque de homens armados
(Atualizada às 13h05) TÚNIS - Homens armados atacaram nesta quarta-feira, 18, o complexo do Parlamento da Tunísia, que inclui o Museu do Bardo. Pelo menos 19 pessoas foram mortas, sendo 17 visitantes e dois atiradores, segundo o governo tunisiano.
O primeiro-ministro Habib Essid afirmou que outros três atiradores fugiram do local, após o ataque que durou cerca de três horas, até a polícia conseguir entrar e libertar os outros reféns. Esse é o pior ataque contra estrangeiros no país desde 2002.
Segundo o governo tunisiano, estrangeiros da Polônia, Espanha, Alemanha e Itália estão entre as vítimas.
De acordo com a estação de rádio Mosaique, homens vestidos com fardas militares teriam dominado os visitantes. A imprensa local afirma que mais de 200 turistas estavam no museu no momento do ataque, que demorou cerca de três horas.
Segundo o porta-voz do ministério do Interior, dois militantes foram cercados pelas Forças de Segurança. Até o momento não foi dito quem foram os homens que atacaram o museu.
O tiroteio fez as comissões parlamentares suspenderem as reuniões e os deputados foram obrigados a concentrarem-se no em uma sala da Assembleia, afirmou a deputada islamita Monia Brahim à AFP. O governo confirmou que o prédio foi esvaziado por questões de segurança.
O Museu do Bardo é uma das principais atrações turísticas do país. O local contra a história do país e abriga uma das maiores coleções de mosaicos romanos do mundo. / AP, AFP e REUTERS
Comentários:
Postar um comentário