terça-feira, 17 de março de 2015

ECONOMIA: Dólar chega a subir 1% no dia, mas tem segunda queda seguida, a R$ 3,231

Do UOL, em São Paulo

O dólar comercial fechou em queda de 0,42%, a R$ 3,231 na venda nesta terça-feira (17). Foi a segunda baixa seguida.
A moeda havia operado em alta ao longo de quase toda a sessão, chegando a subir mais de 1% e passar do nível de R$ 3,28.
Segundo operadores ouvidos pela agência de notícias Reuters, o recuo coincidiu com uma alta da Bolsa, o que pode indicar a entrada de recursos estrangeiros no país.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou mais cedo que a situação do dólar no país não é de descontrole e que o dólar vai se estabilizar em um nível mais elevado. 
"Não é uma situação de câmbio fora de controle. É realinhamento da taxa de câmbio a novas condições internas e externas", disse ele em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.
Barbosa ainda ressaltou que a alta da moeda é uma tendência mundial, e que está ligada à queda nos preços de matérias-primas nos mercados internacionais.
Reunião do BC dos EUA
O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, começou nesta terça uma reunião de dois dias para decidir a taxa de juros do país.
Analistas consultados pela agência de notícias Reuters disseram acreditar que a palavra "paciente" será removida da avaliação do BC, indicando que a alta de juros deve ocorrer em breve.
No entanto, os investidores se dividem quase igualmente em relação a uma data para o começo da alta dos juros, com metade apostando que o movimento vai começar em junho, e metade acreditando que vai demorar mais.
Os operadores temem que haja uma debandada de recursos para lá quando os juros subirem, porque hoje esse dinheiro está aplicado em países emergentes, considerados menos seguros, mas com bons retornos financeiros.
Atuação do BC no mercado de câmbio
O BC manteve seu programa de intervenções no mercado de câmbio, mas agora com metade da oferta.
Foram vendidos 1.000 contratos com vencimento em 1º de dezembro deste ano e outros 1.000 para 1º de março do ano que vem.
O BC também realizou mais um leilão para rolar os contratos que vencem em 1º de abril.
Foram vendidos 600 para 1º de junho de 2016 e outros 6.800 contratos para 3 de outubro de 2016, com volume equivalente a US$ 350,3 milhões.
Ao todo, a instituição já rolou o equivalente a US$ 4,265 bilhões, ou cerca de 43% do lote total, correspondente a US$ 9,964 bilhões.
(Com Reuters)

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