quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

POLÍTICA: Campos critica política econômica de Dilma: 'Não podemos combater inflação da mão para a boca'

Do BAHIA NOTÍCIAS 
por Rodrigo Aguiar/ Evilásio Júnior
Foto: Rodrigo Aguiar/ Bahia Notícias

Aliado da presidente Dilma Rousseff (PT) até setembro deste ano, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos – pré-candidato do PSB ao Palácio do Planalto –, criticou a política econômica do atual governo. Presente ao ato de filiação da ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon, no espaço Unique, em Salvador, nesta quinta-feira (19), o socialista sentenciou que "a gestão da economia brasileira precisa voltar a ganhar a confiança da sociedade e dos agentes econômicos". "Nós não podemos ficar administrando o combate à inflação, como diz o ditado popular aqui no Nordeste, da mão para a boca, com ações pontuais, imediatistas, que, efetivamente, nos remete a um tempo em que o Brasil pôs duas décadas a perder", avaliou Campos. O gestor pernambucano reconheceu ser "preciso preservar as conquistas", mas afirmou que isso só ocorrerá "se tivermos a capacidade de enxergar o futuro do Brasil acima de interesses de partidos políticos". "Nós precisamos entender o tamanho do desafio que se coloca diante do Brasil nesse instante", complementou, ao classificar a Rede Sustentabilidade, incorporada ao seu partido, como uma "luta que ia melhorar a política". Especificamente sobre a sigla agregada, o presidenciável a exaltou como a "novidade" que iria aproximar da política "os mais jovens, os decepcionados e desencantados". Ele lembrou que, na mesma semana em que a formação da legenda foi negada pela Justiça Eleitoral, outros dois partidos – Pros e Solidariedade – foram liberados pelo TSE. "Assistimos com muito constrangimento [...], exatamente naquela semana que surgiram partidos, a Rede, que era o rebento mais novo, o filho mais esperado, não poder ter a sua certidão de nascimento", pontuou. Sobre a decisão de Marina Silva de levar a sua agremiação ao PSB, Eduardo Campos salientou que seria "mais cômodo" a ex-ministra "se vitimar", o que não aconteceu. "Marina tomou a decisão mais dura, e não a mais fácil. [...] Ficaria preservada desse debate e da pancadaria que muitos vieram para cima quando se surpreenderam com o movimento", avaliou, em referência às críticas dos adversários à associação PSB-Rede.

Comentários:

Postar um comentário

Template Rounders modificado por ::Power By Tony Miranda - Pesmarketing - [71] 9978 5050::
| 2010 |