Do BAHIA NOTÍCIAS
A presidente Dilma Rousseff foi monitorada não somente
pela ditadura militar, mas também durante o governo de José Sarney, segundo
arquivos agora abertos ao público. De acordo com a Folha, há 181 documentos com
referências a Dilma no Acervo da Ditadura, do Arquivo Nacional, que tem mais de
oito milhões de páginas produzidas pelos órgãos de inteligência do regime
militar e do governo Sarney sobre a vida de aproximadamente 308 mil pessoas,
sindicatos e partidos. Na fase pós-ditadura, o Serviço Nacional de Informações
(SNI) classificava Dilma como integrante de uma “infiltração comunista” em
órgãos da prefeitura e do governo do Rio Grande do Sul. O SNI também destaca a
atuação da antiga militante no movimento feminista para a “conscientização das
massas, pretendida por facções esquerdistas que almejam o poder”. Na época em
que fez parte do secretariado de Alceu Collares (PDT) na prefeitura de Porto
Alegre, em 86, Dilma voltou a ser mencionada pelo serviço, que afirmou haver na
administração da capital gaúcha “infiltração” de pessoas “com registros de
atividades subversivas”. A assessoria de Sarney informou que, durante seu
mandato à frente da Presidência, ele havia ordenado ao SNI que não fizesse
“levantamentos sobre a vida privada” de “nenhum brasileiro”. O atual presidente
do Senado afirmou ainda que não sabia dos objetivos e resultados do SNI.
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