quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

MERCADO FINANCEIRO: Dólar tem maior queda em 15 dias e vai a R$ 1,664

Do UOL
A cotação do dólar comercial fechou em baixa de 0,66% nesta quinta-feira (24), a R$ 1,664 na venda. Com isso, a moeda teve a maior queda diária desde o dia 8 de fevereiro (quando caiu 0,77%).
O Banco Central (BC) realizou dois leilões para a compra de dólares no mercado à vista, com taxa de corte de R$ 1,666 e R$ 1,664. A operação visa frear a valorização do real frente à moeda americana.
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De acordo com operadores, entradas de recursos prevaleceram ao longo de toda a sessão, refletindo zeragem de posição comprada em moeda estrangeira de um grande banco e de fundo de investimento no mercado futuro, que serve de referência para os negócios no à vista.
"O mercado derrubou o dólar porque lá fora a moeda está bem fraca, e aí ninguém quer ficar para trás", comentou João Medeiros, diretor de câmbio da Pioneer Corretora, notando o elevado volume de negócios.
Pouco antes do fechamento das operações cambiais domésticas, o giro somava mais de US$ 4,77 bilhões, segundo dados da clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa. Na véspera, o volume superou os US$ 4 bilhões.
No exterior, a moeda norte-americana atingia a mínima histórica contra o franco suíço e perdia valor também ante o iene, reagindo à busca por segurança em meio à turbulência política na Líbia.
Ante uma cesta de divisas, o dólar recuava 0,4% no final da tarde, também pressionado pelos ganhos do euro e da libra esterlina, diante de expectativas de alta do juro na Europa.
Para o operador de câmbio de um banco dealer, que pediu anonimato, o aumento das apostas no mercado futuro de DI em um aumento maior que 0,5 ponto percentual na Selic na próxima semana também favoreceu a queda na taxa de câmbio.
"A própria alta do juro em 0,5 ponto já aumenta a arbitragem, e como a curva (de DI) já está revendo essa aposta para um aumento até maior, essa arbitragem vai ficar ainda mais atraente, o que pode trazer mais dólares", comentou à Reuters.
Nesta sessão, as taxas de DI mais curtas --que costumam refletir as mudanças na Selic-- dispararam na BM&FBovespa, a menos de uma semana do anúncio do novo juro básico pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Ainda assim, segundo pesquisa Reuters divulgada nesta tarde, a aposta majoritária de instituições financeiras indica alta de 0,50 ponto porcentual da Selic na reunião do Copom de 1 e 2 de março.
(Com informações da Reuters)

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