segunda-feira, 21 de setembro de 2009

SEGURANÇA: Medo marca júri do crime da motosserra

Do blog do NOBLAT

Deu na Folha de S. Paulo

No centro do julgamento que começa hoje está o deputado cassado Hildebrando Pascoal, acusado de matar um homem após tortura
O assassinato de Agílson Santos, o Baiano, ocorreu em julho de 1996 e chocou o país; o julgamento está previsto para levar três dias

De Lucas Ferraz:

Ainda sob impacto do saldo de violência atribuído ao réu, o Acre começa hoje a julgar um dos atos mais bárbaros da história recente do país, internacionalmente conhecido como o crime da motosserra.
No centro do júri popular estará Hildebrando Pascoal, coronel da Polícia Militar e deputado federal cassado acusado de matar um homem após sessão de tortura. Segundo o Ministério Público, a vítima teve os "olhos perfurados, seus braços, pernas e pênis amputados com a utilização de uma motosserra, além de ter um prego cravado em sua testa".
Agílson Santos, conhecido como Baiano, foi morto em julho de 1996. O que sobrou de seu corpo foi jogado em uma hoje movimentada avenida de Rio Branco. O filho de Baiano, de 13 anos, também foi morto.
Hildebrando tem uma lista de crimes e condenações tão extensa quanto o número de vítimas executadas pelo esquadrão da morte que liderou. Mesmo preso, já condenado a mais de 80 anos de prisão por dois homicídios, tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha e crimes eleitorais (trocava cocaína por votos) e financeiros, ele ainda assusta os acrianos.
Quatro testemunhas do crime da motosserra foram assassinadas - Hildebrando foi condenado por duas dessas mortes.
Três dos 25 pré-selecionados para o Tribunal do Júri pediram para não participar do julgamento, temendo represálias. Assinante do jornal leia mais em Medo marca júri do crime da motosserra

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