quinta-feira, 18 de junho de 2015

GESTÃO: TCU acelera caso das pedaladas, que pode selar rejeição de contas de Dilma

FOLHA.COM
POR PAINEL

Cereja do bolo O TCU (Tribunal de Contas da União) vai acelerar a conclusão do julgamento das pedaladas fiscais para tentar que a punição aos responsáveis pela manobra seja decidida antes do fim do processo sobre as contas de Dilma Rousseff em 2014. Ministros afirmam reservadamente que vão cobrar “urgência” dos técnicos que analisam o caso. Para os integrantes da corte, a condenação de agentes públicos pelas pedaladas será o argumento final pela rejeição das contas da presidente.

Os eleitos Boa parte das 17 autoridades que se explicaram sobre o caso pode ser excluída para que o processo se concentre em Guido Mantega, Arno Augustin e, possivelmente, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel.

Próximos… Ministros da corte afirmam que o relatório de Augusto Nardes sobre as contas de 2014 reforça a possibilidade de que Dilma seja processada por crime de responsabilidade por colocar em risco a situação fiscal do país.

… capítulos O relator indica que a presidente descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Diretrizes Orçamentárias ao deixar de contingenciar R$ 28,5 bilhões para fechar as contas. Esse decreto, sustentam ministros, é de responsabilidade inequívoca da presidente.

Prévia Dilma foi avisada na noite de terça-feira de que o TCU pediria explicações sobre as contas e não as rejeitaria de pronto. O governo sabia que seria derrotado se a votação ocorresse direto.

Oratória No cafezinho do TCU, três ministros avaliavam que será “muito difícil” que Dilma consiga explicar as acusações do relator.

Zeitgeist “Já tivemos contas muito piores, mas o momento é outro. O país cobra mais fiscalização e a presidente é impopular. Essa decisão não seria tomada contra Lula no auge da popularidade”, conclui um deles.

Avalanche Membros do TCU acordaram na quarta com centenas de e-mails que os pressionavam a rejeitar as contas de Dilma. Um deles tinha mais de 800 mensagens.

Preleção Na terça, os ministros combinaram que só votariam as contas se a decisão fosse unânime. Sem consenso, optaram por abrir defesa. Colegas queriam 45 dias, mas Nardes deu 30.

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