terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

ESPIONAGEM: Para ‘New York Times’, EUA continuam a espionar Dilma

UOL.COM.BR
Fernando Rodrigues - Blog do Fernando Rodrigues

Programa de monitoramento segue operante no Brasil, diz jornal
Obama ordenou fim de grampo sobre Angela Merkel, da Alemanha
A presidente Dilma Rousseff “aparentemente” continua sendo espionada pela NSA (Agência de Segurança dos EUA), segundo reportagem publicada nesta 3ª feira (3.fev.2015) pelo jornal “New York Times”.
O jornal norte-americano registra que dezenas de líderes mundiais sob monitoramento da NSA foram excluídos do programa de espionagem depois que a prática veio a público, em 2013. Em sinal de deferência, o presidente dos EUA, Barack Obama, chegou a determinar publicamente o fim do grampo sobre a chanceler Angela Merkel, da Alemanha.
A ordem, no entanto, não abrangeu todos os presidentes espionados. “Aparentemente programas [de monitoramento de líderes] no México e no Brasil continuaram”, escreveu o “NYT”.
“NYT'' cita caso brasileiro em reportagem sobre coleta de dados pela NSA / Reprodução
O grampo da NSA sobre Dilma Rousseff veio à tona em 1º.set.2013. A presidente brasileira reagiu energicamente e, duas semanas depois, cancelou uma visita oficiala Washington agendada para 23.out.2013. Dilma também condenou a prática em discurso na Assembleia Geral da ONU, em 24.set.2014.
A presidente brasileira seria recebida por Obama com honras de chefe de Estado, tratamento concedido pelos EUA a parceiros que julgam estratégicos.
A crise esfriou e o contato diplomático entre Brasil e EUA caminhava para a normalização desde o final do ano passado. Em 1º de janeiro, após a sua posse, Dilma recebeu para uma conversa reservada o vice-presidente norte-americano, Joe Biden. Até agora, antes da informação divulgada pelo “NYT”, vinha sendo dada como certa uma visita oficial de Dilma a Obama entre abril e setembro deste ano.
Em 2013, Dilma aproveitou corretamente o episódio para vender a imagem de uma presidente altiva e forte, que contestava a nação mais poderosa do mundo. Agora, com o risco de recessão batendo à porta, o Brasil necessita de parceiros comerciais fortes.
O Blog pediu ao Itamaraty que se pronunciasse a respeito da notícia do “NYT”. A diplomacia brasileira não respondeu até o momento da publicação deste post.

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