segunda-feira, 21 de julho de 2014

MUNDO: Ataque de Israel contra hospital em Gaza deixa pelo menos 4 mortos

Do UOL, em São Paulo

Pelo menos quatro pessoas morreram e cinquenta ficaram feridas em um ataque com artilharia das Forças Armadas de Israel contra um hospital na zona central de Gaza, informaram fontes médicas e testemunhas. 
Um funcionário afirmou que houve 12 disparos de mísseis contra o hospital Al Aqsa na cidade de Deir el-Balah, atingindo a unidade de terapia intensiva e o departamento cirúrgico. Segundo a Associated Press, metade dos feridos eram funcionários do hospital.
O Exército de Israel afirmou que está apurando o caso. Na semana passada, o hospital Shifa, em outra região de Gaza, havia sido bombardeado. 
Morte de jovens reacende conflito entre Israel e Palestina
21.jul.2014 - Um palestino resgata colchão de cratera aberta por bombas israelenses onde havia uma casa, em Khan Younis, sul da faixa de Gaza. Após o dia mais sangrento desde o início da ofensiva israelense sobre a faixa de Gaza, o Hamas afirmou ter capturado um soldado israelense. Os mortos do lado palestino passam de 500 desde 8 de julho, a maioria civis. Dez milicanos morreram no sul de Israel após cruzarem a fronteira por túneis - Leia mais - Ibraheem Abu Mustafa/Reuters
Arte UOL
Mapa mostra localização de Israel, Cisjordânia e Gaza
Fayez Zidane, médico no hospital, afirmou que os disparos atingiram os terceiro e quarto andares, bem como a recepção. "Os ataques ainda estão ocorrendo", afirmou. 
No domingo, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) pediu "a imediata cessação de hostilidades" na faixa de Gaza e expressou sua "séria preocupação" com a escalada da violência na região.
Desde o dia 8 de julho, mais de 500 palestinos já morreram, incluindo cerca de 100 crianças, e cerca de 3.000 ficaram feridos no conflito em Gaza. O número de mortos aumentou depois do massacre de Shejaiya, neste sábado, o dia mais sangrento.
São 13 os israelenses mortos nos conflitos até o momento. O governo de Israel desmentiu o sequestro de um soldado por parte do Hamas.
O ministro israelense da Defesa, Moshé Yaalon, disse que a "operação continuará até que seja retomada a calma" no sul do país e não excluiu a convocação de mais reservistas "se for necessário". 
Nas redes sociais, internautas pedem cessar-fogo entre Israel e Hamas
Uma proposta de cessar-fogo chegou a ser apresentada pelo Egito, mas durou apenas 30 minutos. Israel chegou a aceitar a proposta, mas o Hamas considerou-a uma espécie de "rendição" e prosseguiu com os disparos de foguetes - Leia mais - Reprodução/Facebook/AmnestyGlobal
Em comunicados divulgados nesta segunda, vários líderes do Hamas reiteraram sua intenção de seguir adiante com sua luta armada para resistir à ofensiva militar que Israel iniciou em 8 de julho, e que a comunidade internacional procura interromper.
Sami Abu Zuhri, porta-voz do grupo na faixa de Gaza, disse que os "esforços internacionais para se conseguir um cessar-fogo têm como objetivo retirar Israel da difícil situação na qual se encontra".
"A resistência armada não cederá às pressões e ditará suas próprias condições através de sua superioridade no terreno", defendeu Abu Zuhri.
O ex-primeiro-ministro palestino Ismael Haniyeh, do Hamas, afirmou que "o inimigo está sendo derrotado nas fronteiras e a resistência armada irá satisfazer as demandas de nosso povo".

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