terça-feira, 4 de junho de 2013

ECONOMIA: A hora dos "fatores estruturais"

Do POLÍTICA & ECOOMIA NA REAL

O momento econômico do país mostra mazelas e variáveis muito mais inquietantes : (i) um processo de desindustrialização acentuado, sem a incorporação de segmentos modernos e necessários à sustentação do crescimento, (ii) perda da dinâmica interna do crescimento pela impossibilidade de incorporar mais consumo oriundo de gastos públicos, (iii) falta de competitividade sistêmica pela ausência de reformas (tributária, infraestrutura, educação, tecnologia, violência urbana, ineficiência judiciária, etc.) e (iv) a antecipação da corrida eleitoral e o aumento dos riscos correspondentes. Há quem veja nestes pontos uma "linha estrutural" perturbando o desempenho conjuntural. Isto é uma questão de visão ou de metodologia. O fato é que os agentes ambicionam ver estas variáveis tomando o rumo certo e, assim, mudando as expectativas. O que de fato se vê é uma completa inoperância do país (não somente do governo) no sentido de iniciar a solvência destas variáveis. Prevalece a letargia do Palácio do Planalto e seus 39 ministérios, a política "feijão com arroz" do ministro Mantega e o Congresso voltado aos seus interesses mais corporativos (na falta de outra palavra). O poder não admite vácuo. Por ora, é o que se vê.

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