terça-feira, 27 de novembro de 2012

ECONOMIA: Economia e percepção opacas

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL

A permanência do paradoxo da economia brasileira pelo qual a economia vai se atolando no baixo crescimento, na ausência de competitividade externa, na fragilidade tecnológica e, surpreendentemente, mantendo uma taxa de desemprego baixa, esconde no curto prazo o cenário opaco para os próximos anos. De fato, mudanças estruturais no Estado, na educação, na produção de novas e avançadas tecnologias, no sistema tributário, na forma de gestão da coisa pública, na eficiência do Judiciário e assim por diante, são as únicas alternativas que podem dar consistência a sustentação do desenvolvimento. Apenas dessa forma, o cenário deixará de ser opaco no longo prazo. Nem mesmo um crescimento maior em 2013 e 2014 evita que planos mais arrojados do setor privado sejam deixados de lado ou moderados. O que preocupa o setor privado mais dinâmico é a ausência de regras mais estáveis e a confiança nos investimentos necessários do Estado - este deveria investir/poupar pelo menos 4% do PIB para que a taxa de investimento relativamente ao PIB ficasse consistentemente ao redor de 22% ou mais. Enquanto o país permanecer no pleno emprego, a percepção social e política sobre o tema fica tão opaca quanto a economia está empacada.

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