De OGLOBO.COM.BR
Com agências internacionais
Bolsas na Europa e EUA operam com volatilidade em dia sem indicadores econômicos importantes
RIO e SÃO PAULO - O dólar comercial abriu em queda, mas inverteu o sinal e por volta de 12h20m, a moeda americana operava cotada a R$ 2,016 na compra e R$ 2,018., uma alta de 0,59%. Na máxima do dia, a moeda americana chegou a R$ 2,020. O dólar comercial sobe 0,94% cotado a R$ 1,72 na compra e R$ 2,14 na venda. Na Europa, o dia também está mais ameno no mercado de câmbio. O euro opera com alta de 0,10% frente à moeda americana cotado a US$ 1,272. As Bolsas europeias e americanas também dão uma trégua nas quedas nesta sexta. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), e opera com volatilidade. Por volta de 12h20, o índice subia 0,43% aos 54.268 pontos.
- Nesta sexta, como não há divulgação de indicadores econômicos importantes,
o dia será de volatilidade, aqui e nos pregões do exterior - diz o economista
Clodoir Vieira, da corretora Souza Barros.
Os analistas avaliam que os investidores podem aproveitar o dia para comprar
ações, que ficaram muito baratas. Nos
EUA, a expectativa dos investidores é a abertura de capital do Facebook, que
começa a ser negociado na Nasdaq. O preço por ação foi fixado em US$ 38. A
oferta pública inicial de ações do Facebook envolve 421.233.615 papéis e deve
levantar cerca de US$ 16 bilhões. Se a demanda pelas ações for forte, em 30 dias
será oferecido um lote adicional de 63,185 milhões de ações. As Bolsas
americanas abriram em alta, mas perdem força. Há pouco, o S&P 500 subia
0,08%; o Dow Jones caía 0,05% e o Nasdaq perdia 0,15%.
As principais bolsas da Europa abriram em queda, inverteram o sinal e
voltaram a cair. O índice FTSE, da bolsa de Londres, opera em queda de 1,13%,
enquanto o índice CAC, da bolsa de Paris cai 0,15%. O índice Dax, de Frankfurt,
se desvaloriza 0,31% e o Ibex, da Bolsa de Madri, tem alta de 0,12%.
Nesta sexta, a Alemanha divulgou o índice de preços ao produtor, que
apresentou uma elevação de 2,4% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado.
O índice desacelerou, já que, em março, havia subido 3,3%, segundo o escritório
federal de estatísticas da Alemanha, Destatis.
O mercado ainda repercute o
rebaixamento do rating de 16 bancos espanhóis, entre eles o
Santander, BBVA e Caixabank, pela agência Moody’s na quinta. Um
jornal espanhol informou, entretanto, que existe a possibilidade da suspensão
das vendas a descoberto na Espanha. O jornal “Cinco Dias” diz que os bancos do
país estão pressionando o órgão regulador para tal ação sobre as instituições
locais. Um porta-voz do governo afirmou que ainda não foram feitas modificações
nas atuais regras.
A Espanha também pediu a assessoria do Goldman Sachs para decidir quanto
dinheiro precisará injetar no Bankia, instituição financeira que foi
parcialmente nacionalizada na semana passada, segundo o jornal inglês "Financial
Times". Calcula-se que o Bankia, formado por sete instituições, precisará de 12
bilhões a 15 bilhões de euros em ajuda.
O mercado também acompanha a situação da Grécia, que convocou eleições para
17 de junho, e analisa a situação dos bancos do país, que estariam perdendo
depósitos numa velocidade acelerada. O risco do país deixar a zona do euro levou
a Fitch a
rebaixar o rating do país.
As bolsas asiáticas também apresentaram baixas diante da instabilidade na
zona do euro e de dados mais fracos da atividade econômica na região da
Philadélfia, nos EUA. O índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou em baixa de
2,99%. A bolsa de Seul, na Coréia, teve uma queda expressiva de 3,4%. O Hang
Seng, da bolsa de Hong Kong, encerrou o pregão em queda de 1,3%. A bolsa de
Xangai recuou 1,44% e a bolsa de Taiwan registrou perda de
1,15%.
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