quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ECONOMIA: Fim do euro traria Europa de volta para década de 1950, diz novo premiê italiano

Do ESTADÃO.COM.BR

Álvaro Campos, da Agência Estado
Antes do voto de confiança no Senado, Monti prometeu ‘rigor fiscal, crescimento econômico e justiça social’
ROMA - O novo primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, prometeu nesta quinta-feira, 17, liderar um "governo de compromisso nacional", que será baseado em três pilares: rigor fiscal, crescimento econômico e justiça social.
Em seu primeiro discurso no Senado, antes da casa deliberar sobre um voto de confiança para o governo, ele alertou que alguns membros da União Europeia podem não querer ver uma Itália forte. Citando declarações recentes da chanceler alemã Angela Merkel, Monti disse que a Europa está atualmente "em seu momento mais difícil desde a Segunda Guerra Mundial".
O premiê também afirmou que o fim do euro traria os países que utilizam a moeda comum "de volta para a década de 1950" e destruiria o projeto mais amplo da UE. Ele comentou que a crise tem sido exacerbada por uma "falta de governança" e disse que uma eventual solução teria de ser encontrada dentro da Europa.
Monti prometeu adotar medidas "em linha" com aquelas necessárias para lidar com o ceticismo sobre a habilidade da Itália de honrar sua dívida pública de 1,9 trilhão de euros. Segundo ele, a dívida terá de ser reduzida "gradualmente, mas duradouramente", já que os esforços orçamentários adotados anteriormente foram em vão, pois não levaram a taxas de dívida pública permanentemente baixas.
O governo de Monti vai enfrentar um voto de confiança ainda hoje no Senado e amanhã na Câmara dos Deputados. Quase todos os legisladores já afirmaram que vão votar a favor do governo. As informações são da Dow Jones.

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