sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ECONOMIA: Crise europeia mantém bolsas do exterior no negativo

Do ESTADAO.COM.BR

E&N TEMPO REAL

Yolanda Fordelone
A perspectiva sombria para a crise da dívida soberana europeia derrubou as bolsas da Ásia e Europa, bem como as cotações do cobre e da maioria das moedas da região. Foram particularmente afetadas as ações de empresas exportadoras e do setor de matérias-primas da Ásia.
Da Espanha também veio uma notícia negativa. A soma dos empréstimos ruins detidos por bancos da Espanha subiu em setembro pelo sexto mês consecutivo, embora o ritmo dessa expansão tenha desacelerado, segundo dados do banco central espanhol. De acordo com o relatório, 7,16% dos empréstimos detidos por bancos espanhóis estavam com o pagamento atrasado a mais de três meses em setembro. Em agosto, esse porcentual era de 7,14%. Às 8h50, a Bolsa de Londres recuava 0,98%, Paris, 0,16%, Frankfurt, 0,50%, e Madri, 0,09%.
A Bolsa de Tóquio fechou em baixa muito próxima da mínima de 2011, com as preocupações sobre a economia mundial disparando vendas no mercado em geral, lideradas por grandes exportadoras como Honda e Fanuc. As ações da Olympus sofreram forte queda.
A Bolsa de Hong Kong experimentou a quarta sessão consecutiva de baixa, liderada pelas ações das instituições financeiras e incorporadoras imobiliárias chinesas. O índice Hang Seng perdeu 1,7% e fechou aos 18.491,23 pontos. Os investidores ficaram ainda mais desestimulados com as declarações recentes de autoridades de Pequim sinalizando que dificilmente a política monetária chinesa passará por um afrouxamento no curto prazo. As ações da Ping An caíram 5,1%, enquanto Bank of Communications sofreu baixa de 3,9% e Bank of China se desvalorizou em 3%. Entre as incorporadoras, China Overseas Land desceu 5,2%.
As bolsas da China não escaparam do declínio generalizado nos mercados da região, influenciadas também pela perspectiva de que as empresas locais apresentem resultados decepcionantes. O índice Xangai Composto encerrou o pregão com perda de 1,9%, fechando aos 2.416,56 pontos. O índice Shenzhen Composto caiu 2,7% e terminou aos 1.031,54 pontos. As ações ligadas ao setor de metais lideraram a baixa, acompanhando a queda das cotações internacionais, provocada pela elevação dos custos de empréstimos na Europa. Tanto a Jiangxi Copper como a Zhuzhou Smelter Group escorregaram 3,4%. A queda nos preços dos imóveis em outubro, divulgada pelo Escritório Nacional de Estatísticas, deprimiu o sentimento no setor imobiliário. As informações são da Dow Jones
(Álvaro Campos, Hélio Barboza, Roberto Carlos dos Santos e Carlos Mercuri, da Agência Estado)

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