sexta-feira, 22 de julho de 2011

SEGURANÇA: RJ - Corregedoria investiga suposto furto na DPGE e delegado Márcio Franco pede afastamento do cargo


RIO - A chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, determinou à Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol), que seja feita uma sindicância administrativa disciplinar para apurar o suposto furto de R$ 5 mil de uma gaveta da mesa do delegado Márcio Franco , titular do Departamento Geral de Polícia Especializada (DPGE). De acordo com a corporação, o delegado Márcio Franco pediu afastamento do cargo "para garantir a lisura das investigações".
Na quarta-feira, a Polícia Civil reconheceu a "fragilidade da segurança de sua sede" após o suposto furto, e
afirmou que está apurando o furto e a origem do dinheiro, e prometeu instalar câmeras em todos os andares . Mas, de acordo com reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, o registro de ocorrência na 5ª DP, no Centro da cidade, revela que o valor furtado teria sido três vezes maior que o mencionado pelo policial. Ao ser perguntado sobre a discrepância entre os valores, Franco afirmou que houve um erro no registro de ocorrência, já corrigido.
O delegado suspeita de funcionários terceirizados responsáveis pela limpeza do prédio e de operários que executam obras em alguns andares. No entanto, não houve rompimento de contrato com nenhuma das empresas, já que as suspeitas ainda não foram confirmadas.
- As investigações estão sendo realizadas normalmente, como acontece sempre que algo similar ocorre em outra empresa - disse. - O prédio está todo em obra, e o restante do andar onde fica minha sala está vazio.
O DPE fica na Rua da Relação 42, prédio que abriga outros órgãos da Polícia Civil, como a Delegacia Supervisora (DS) e o Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB). Franco afirmou que, se o ladrão tivesse levado armas e munições, o problema seria mais grave. Apesar da ocorrência, o patrimônio do estado está seguro, na avaliação do diretor:
- Dei mole ao deixar o dinheiro na gaveta. Furtos assim acontecem em qualquer lugar, não seria diferente aqui. Já as armas e munições estão muito bem guardadas e trancadas. Não há risco (de serem furtadas).
O diretor do DPE afirmou que essa foi a primeira vez que tomou conhecimento de um furto dentro do departamento. Apesar de desconfiar dos funcionários da limpeza, ele afirmou que a prestadora de serviço tem contrato há muitos anos com a DPE. Franco assumiu o cargo de diretor da especializada em fevereiro deste ano, dois dias depois de a chefia da Polícia Civil passar para as mãos da delegada Martha Rocha.

Comentário: Perguntas que não querem calar: que dinheiro é esse? Qual a sua origem? Por que estava na gaveta do Delegado?

Se o dinheiro era do delegado, ele terá que provar a sua origem. Se era mesmo seu, deve ter saído da sua conta bancária, o que poderá ser provado com extrato bancário, afinal delegado vive de salário pago pelo poder público, depositado em conta-salário. Se era de segundo ou de terceiro terá que explicar o que fazia na sua gaveta...

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