sábado, 27 de novembro de 2010

SEGURANÇA: Mulher de Marcinho VP é presa no Rio por lavagem de dinheiro

Do UOL Notícias* Em São Paulo

Márcia Gama Nepomuceno, mulher do traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, apontado como um dos líderes do tráfico no Rio de Janeiro, foi presa na noite desta sexta-feira (26). Márcia teve sua prisão decretada por crime de lavagem de dinheiro. A Justiça pediu ainda o sequestro de bens imóveis de alguns familiares.
prisão dos advogados do traficante também foi decretada pelo juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 1ª Vara Criminal de Bangu, zona oeste do Rio. Eles podem decidir se apresentar à polícia nas próximas horas, ou serão considerados foragidos.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio não soube informar se Beatriz da Silva, Flávia Pinheiro Fróes e Luiz Fernando Costa, advogados do traficante, também já foram presos.
Os três são suspeitos de transmitir ordens de Marcinho e do comparsa Elias Pereira da Silva, conhecido como Elias Maluco, que chefiava o CV (Comando Vermelho) no Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro, dando início à série de ataque que já deixou quase 40 mortos na cidade.
As prisões foram pedidas pelo Ministério Público Estadual. O juiz determinou também que sejam proibidas visitas íntimas aos presos para evitar a comunicação com a quadrilha. Alexandre Abrahão pediu ainda que os três advogados sejam transferidos imediatamente para presídios federais fora do Estado.
Transferência
Sob um esquema rígido de segurança, que reuniu policiais rodoviários federais, agentes penitenciários e policiais federais do Rio de Janeiro e Paraná, 13 presos deixaram a Penitenciária Federal de Catanduvas, no oeste do Paraná, e foram encaminhados para a unidade federal de Porto Velho (RO). Entre eles, Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, Jorge Edson Firmino de Jesus, o My Thor, e o Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, acusado de matar o jornalista Tim Lopes, em 2002.
Marcinho VP e My Thor estavam em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) desde meados de outubro, quando a mulher de um preso foi detida com cartas para ambos, em que integrantes de facções criminosas do Rio pediam autorização para agir contra as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). A mulher foi presa e as cartas foram interceptadas, mas as autoridades não descartam a possibilidade de que as ordens para a violência no Rio desde o fim de semana partiram de Catanduvas.
Os presos percorreram os cerca de 60 quilômetros que separam Catanduvas do aeroporto de Cascavel em dois veículos do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). As últimas revistas pessoais em cada um foram feitas no banheiro do aeroporto, que teve as portas fechadas por questões de segurança. Eles embarcaram no mesmo avião da Polícia Federal que, durante a madrugada, levou dez presos do Rio para Catanduvas.
*Com informações das agências Estado e Brasil

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