terça-feira, 3 de agosto de 2010

COMENTÁRIO: O fabuloso negócio das ONGs e o dinheiro público

Do BAHIA NOTÍCIAS

Todos os caminhos levam a crer que o grande El Dorado brasileiro são as ONGs. Na Bahia, pelo menos. Em tempos recentes, as minas de ouro estavam em negócios com blocos, bandas e escolas particulares. E, também, em igrejas que se proliferaram a partir das periferias, das franjas dos municípios, a cobrar dízimos dos seus fiéis ou freqüentadores. Entre as ONGs e os demais há uma diferença básica, determinante: as ONGs sugam dinheiro público, oriundo dos contribuintes, o que não acontece com os outros citados, particulares, alguns atravessando períodos de dificuldades, como as escolas, por exemplo, que vieram suprir a deficiência do ensino público. Agora A Tarde publica uma longa matéria em que demonstra que o governo do Estado teria despejado R$307 milhões, de 2007 para cá entre esse tipo de negócio, ONGs e fundações. Já havia denunciado um estranho negócio com notas frias envolvendo um tal Instituto Brasil de Preservação Ambiental e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, a Sedur, tudo sem licitação. A Procuradoria Geral do Estado defende a legalidade das transações, mesmo sem licitação. Informa-se, também, que as ONGs foram “aparelhadas”, ou seja, são integradas por pessoas vinculadas a partidos políticos aliados ao governo, especialmente o PT. Trata-se de uma questão que necessita ser analisada, com auditagem correta, de modo a verificar como foram aplicados os recursos públicos, se tiveram boa destinação ou se desapareceram pelo ralo, fato tão comum nesta república tropical. (Samuel Celestino)

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